PRORROGAMOS! Assine a partir de 1,50/semana
Imagem Blog

Contando Ninguém Acredita

Por Blog Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
As notícias mais bizarras e surreais do mundo

Algoritmo consegue dizer se você tem depressão através de filtros usados no Instagram

Por Lucas Massao
Atualizado em 4 set 2024, 11h20 - Publicado em 25 ago 2016, 17h36

As redes sociais já nos dizem muito sobre o estado de uma pessoa. Mas o conteúdo e a forma das postagens podem indicar como está a saúde mental de alguém. Um estudo feito por Andrew Recce, de Harvard, e Chris Danforth, da Universidade de Vermont, sugere que há uma correlação entre o uso de cores e a mentalidade de uma pessoa, e isso se reflete nas fotos que ela publica no Instagram: deprimidos usam filtros e publicam imagens que contém tons mais escuros e cinzas, em comparação com quem não tem depressão.

filtros-face

“Quando pessoas deprimidas usavam filtros, elas tenderam a escolher majoritariamente o ‘inkwell’, que converte as fotografias em retratos em preto-e-branco”, afirmam Recce e Danforth. Eles também notaram que o filtro ‘Valencia’ era usado em menor escala por quem tinha depressão, já que ele ilumina melhor as fotos.

A pesquisa foi realizada com 170 funcionários da Amazon. Eles tiveram suas contas no Instagram analisadas e preencheram vários questionários, incluindo um de depressão clínica. Cada usuário, então, avaliou cem fotos em uma escala de 0 a 5, indicando se elas eram felizes, tristes, ou interessantes. As imagens também foram categorizadas objetivamente, levando em conta a matiz, a saturação, o número de likes e a quantidade de pessoas presentes.

No fim, a dupla descobriu que maiores nuances e menos brilho e saturação indicavam depressão. Eles também observaram que pessoas saudáveis e deprimidas usavam os filtros de maneira diferente, sendo que quem tinha depressão quase não colocavam efeitos nas postagens.

Continua após a publicidade

O algoritmo criado por Recce e Danforth olhou imagens postadas por cem pessoas e conseguiu identificar quem tinha depressão com 70% de acerto, mesmo sendo impossível determinar uma única característica à doença, sendo que até questionários clínicos e médicos não estão sempre certos. “De uma maneira mais generalizada, esses achados suportam a noção de que mudanças grandes na psicologia de um indivíduo são transmitidas no uso das mídias sociais, e podem ser identificadas com métodos computacionais”.

Com Gizmodo

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.