Agentes do órgão de proteção de fronteiras dos Estados Unidos interceptaram 67 caracóis africanos gigantes no dia 1º de julho deste ano. Os moluscos vinham da Nigéria em cestas de piquenique e eram identificados como sendo destinados para o consumo humano, num estilo parecido com o escargot.
Após reconhecerem a espécie, os funcionários incineraram todos os “invasores”. Parece cruel, né? Mas, se você for pensar bem, até que a medida não é tão radical se comparada aos perigos oferecidos por esses caracóis. Os bichos conseguem causar um desequilíbrio ambiental enorme (cerca de 500 espécies de plantas entram no seu cardápio), transmitir doenças a humanos e até mesmo danificar estruturas de prédios – em busca de cálcio para reforçar sua concha, eles podem incluir mármore e revestimentos de parede na sua dieta.
Mas esse caso está longe de ser o primeiro. Desde que começaram a fazer vigia no aeroporto da Florida, agentes do Departamento de Agricultura americano já incendiaram mais de 140 mil caracóis marotos e existem funcionários dedicados só para caçá-los: