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Desmistificando as 5 maiores mentiras sobre games da história

Por Fred Di Giacomo
Atualizado em 20 ago 2024, 11h43 - Publicado em 15 jan 2013, 15h05

“Videogames fazem mal”. Quantas vezes você já ouviu isso?  Pode ser sua (seu) esposa (o), sua mãe ou seus amigos “sérios”, mas mesmo com toda popularização dos consoles, do sucesso dos casual games e da histeria das tiazinhas donas de casa com Farmville esse preconceito continua. Mas não sinta-se perseguido, esse tipo de acusação já recaiu sobre quadrinhos, música e até sobre o excesso de leitura de romances (Sim, livros foram queimados algumas vezes lembra?).

Nessa listinha despretensiosa tentei desmistificar um pouco essas lendas.

Quem diria que esse “brinquedinho” ia gerar tanta polêmica, né?

 

1) Videogames atrapalham nos estudos
O argumento de 90% das mães está… ERRADO! Videogames não atrapalham na educação (a não ser que seu filho não tenha limites em casa e jogue na hora de estudar). Como vovó dizia, tudo na vida deve ser feito com moderação, e dessa forma os jogos podem até ajudar na aprendizagem, como ilustra esse belo infográfico em inglês.  A Universidade de Granada (Espanha) também fez uma pesquisa que concluiu que quem joga videogames tem mais chance de tirar boas notas na escola.  Além disso, existem diversos jogos voltados exclusivamente para educação e, também, jogos informativos baseados em notícias. Aliás, dá pra estudar pro Enem com games, né?

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2)Videogames fazem mal pro cérebro
Fique tranquilo, amigo, você não vai ficar mais burro por jogar videogames. Nenhuma pesquisa séria provou que jogar diminui seu QI. Na verdade, videogames podem estar deixando nossos filhos mais espertos, segundo uma reportagem da ABC. Videogames também são usados na educação (como você viu no tópico acima) e em simuladores que treinam pilotos de aviões, soldados e outros profissionais.

3)Videogames isolam você dos seus amigos
Segundo a PBS, 60% dos gamers jogam com seus amigos. Desde os tempos do Atari, existia a possibilidade de  jogar multiplayer (no caso, é claro, com só mais um amigo jogando do seu lado) e hoje as redes de game online (e os social games, como “CityVille”) reúnem pessoas do mundo todo em uma grande comunidade. Aliás, uma pesquisa da IBM diz que jogadores de MMORPG são melhores líderes em seus trabalhos e não nerds isolados, como se pensava.

4)Videogames estimulam o comportamento violento

Videogames foram muito perseguidos por estimularem o comportamento violento; assim como os quadrinhos foram censurados, os RPGS foram acusados de incentivar rituais satânicos e alguns malucos mataram pessoas “inspirados” por músicas do Ozzy ou dos Ratos de Porão. Existem alguns estudos pouco científicos que apontam uma ligação entre games e violência, mas muitos outros desmentem essas pesquisas alarmistas. Na verdade, este artigo de Harvard mostra que não há ligação entre uma coisa e outra e que as taxas de homicídios, inclusive, diminuíram desde 1996, quando os videogames se popularizaram. Por fim, vale lembrar que existem videogames violentos, assim como existem games fofinhos, games de dança, jogos de música e jogos de esporte. Resumir todos os videogames a “Carmageddon” é uma tremenda ignorância.

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5)Videogames são coisa de criança
Aqui  eu acho que estou chovendo no molhado quando digo que videogames já viraram coisa de adulto faz tempo.  Uma pesquisa americana mostra que nos EUA 53% dos gamers são adultos. Aliás, como você sabe, existem diversos jogos inadequados para menores e pensados exclusivamente para o público mais velho (pais se liguem na classificação dos jogos quando forem comprar presentes pra molecada). Essa mudança de foco tem, claro, motivações econômicas (games são um GRANDE negócio e adultos têm muito mais poder de compras que crianças, obviamente) e também cultural: hoje em dia não é mais uma vergonha ser adulto e jogar. Para mais dados sobre o mercado de games, confira esse infográfico maneiro.

Leia também
Videogames são usados para deixar o trabalho e tarefas rotineiras mais legais

-Jogos podem salvar o mundo

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Como os jogos estão mudando a educação:

 

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