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História dos newsgames (jogos jornalísticos) no Brasil ganha repercussão internacional

Por Fred Di Giacomo
Atualizado em 20 ago 2024, 11h12 - Publicado em 12 ago 2013, 20h22

-Leia matéria sobre newsgames brasileiros no site do Knight Center

Se você quer saber como a SUPER e os newsgames brasileiros viraram notícia  no mundo, pule para a parte 2. Se quiser  conhecer a história dos newsgames no Brasil, comece lendo a parte 1.

novato

Parte 1

Brasi, 2007. Tudo começou com experiências intuitivas em diferentes veículos de comunicação: o G1 lançou o jogo “Nanopops“, a MUNDO ESTRANHO fez o “StripQuiz” (ideia do programador Bruno Xavier, da qual tive a oportunidade de participar) e a AVENTURAS NA HISTÓRIA o “Soviets: o quebra-cabeça vermelho“. Eram todos jogos criados por jornalistas e que misturavam informação com diversão em suas mecânicas (ainda muito simples).

Em 2008, o site mineiro Uai, criou o “Game das Eleições” e a SUPERINTERESSANTE lançou um marco do gênero: “CSI: Ciência contra o crime“. O “CSI” era uma parceria entre a equipe digital que pensou o jogo e a redação da revista que cuidou da apuração (que também gerou uma matéria de capa). A equipe digital, liderada na época pelo jornalista Rafael Kenski, chegou a acreditar que estava criando um novo gênero jornalístico, mas em uma resenha  do André Deak sobre o próximo jogo da SUPER (“Jogo da Máfia”), descobrimos o termo “newsgame” e a história desse gênero que começou em 2003 com pessoas como Ian Bogost e Gonzalo Frasca.

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Desde então, muitos jogos jornalísticos foram lançados – com destaque para o ano de 2011 quando Globo, Estadão e RBS investiram no gênero. 2011 também foi a data da criação do “Filosofighters” (ideia original do fotógrafo Raoni Madalena) que se tornou um hit mundial e ganhou resenhas elogiosas em lugares como a PC Gamer inglesa e prêmios (como o Prêmio Abril de Jornalismo). Nessa época a SUPERINTERESSANTE – e a equipe mulitimídia do Núcleo Jovem da Editora Abril – se tornaram referência mundial no gênero com direito a entrevista para sites gringos e tudo mais.

 

Parte 2

superequipe

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Agora, em 2013, uma entrevista que dei contando a história dos newsgames no Brasil para o “Knight Center for journalism in the Americas“, da Universidade do Texas, rendeu mais repercussão mundial e foi replicada pelo Nieman Journalism Lab (respeitado centro de estudos sobre o futuro do jornalismo)tuitada  pelo editor de blogs da Scientific American e retuitado pela importante revista americana Wired. Chique, né?. Em 2014, a “Play TV” também deve exibir o documentário “História do Vídeogame no Brasil” com um destaque para os newsgames da SUPER. :-)

Quem sabe – fazendo mais jogos interessantes como os que temos lançado por aqui – o Brasil também se torne uma referência tanto em inovação, games e jornalismo quanto é em samba, futebol e carnaval, né?

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