Ajudando os ursos-polares a nadar
Depois de semanas fazendo protestos, parece que os ursos-polares finalmente serão atendidos. A medida pode não ser definitiva, mas pode ajudá-los, por exemplo, a nadar durante mais tempo para conseguir alimento ou se mudar de um calota que derreteu para outra com mais facilidade.
Como? Simples, colocando coletes salva-vidas neles! Com o aquecimento global, as calotas polares derretem e eles precisam nadar por distâncias muito maiores do que anteriormente para conseguir alimentos ou se manter vivos. Para se ter uma idéia, eles precisam percorrer cerca de 10 mil km para achar alguma comida.
A empresa de design sueca ADDI, então, criou o conceito de colocar os coletes nos animais. É claro que eles não estão falando sério (afinal, o colete deixaria bem difícil para eles mergulharem para pescar), mas a idéia é estimular outros designers a criar utensílios que possam, realmente, ajudar os animais que estão ameaçados. Eles até fizeram um conceito também contra a caça aos tigres, com um colete à prova de balas.
O conceito parece até com a intervenção urbana que o artista plástico Eduardo Srur promove em São Paulo. A exposição “Sobrevivência” colocou diversos coletes salva-vidas em monumentos públicos como forma de chamar a atenção dos cidadãos pelas esculturas, tão camufladas no caos da grande metrópole.
No vídeo abaixo, veja como foi colocar o utensílio no monumento em homenagem a Borba Gato, que fica em Santo Amaro, na capital paulista.
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=6sntavJVUjA&hl=pt-br&fs=1&color1=0x234900&color2=0x4e9e00%5D