Aviso de ciclista
Você já ouviu falar de RFID – Radio Frequency Identification ou Identificação por Radiofreqüência? Trata-se de um sistema criado pelo Instituto de Tecnologia de Massachussets, nos EUA , que utiliza ondas eletromagnéticas para acessar dados armazenados em um determinado microchip. Essa tecnologia mistura o sistema de transponder – usado na 2ª Guerra Mundial para identificar os aviões – e o código de barras. E reúne duas grandes vantagens: é muito mais barato que um transponder e muito mais preciso do que o código de barras já que o RFID não define um código geral, ou seja, cada etiqueta ganha um número único com informações detalhadas sobre cada produto.
Mas onde queremos chegar com toda essa explicação?? Dizer que a utilidade do RIFD vai muito além dos supermercados e da aeronáutica, e pode salvar vidas como prova a prefeitura do município de Grenå, na Dinamarca. Lá o RIFD ganhou nova utilidade por causa da falta de segurança dos ciclistas.
Assim, o sistema RFID (com uma bateria que dura cerca de seis anos) será instalado, gratuitamente, nos guidões das bicicletas de 300 moradores da cidade. Pra completar o serviço, também serão instalados receptores nos sete cruzamentos considerados mais perigosos e movimentados em Grena. Assim que um ciclista se aproximar de um desses cruzamentos, o aparelho enviará um sinal que acenderá uma luz verde no semáforo chamando a atenção de motoristas sobre a presença de ciclistas. Com isso, espera-se que o número de acidentes envolvendo carros e bicicletas deve diminuir de maneira significativa.
Com a implantação desse sistema inovador – criado pela IdZone -, o governo dinamarquês espera encorajar a população a usar cada vez mais suas bicicletas no dia-a-dia, reduzindo a quantidade de carros nas ruas e a poluição. Mas não foi só esse o motivo que o levou a investir cerca de US$ 40 mil na novidade. Cada morte de ciclista custa, para os cofres públicos, cerca de US$300 mil. Supereconomia!