Escambo virtual
Para participar da rede de relacionamentos Freecycle (junção dos termos em inglês “free”, gratuito, e “recycle”, reciclar) esqueça da palavra “comprar”. A idéia desta rede é fazer com que as pessoas se encontrem para fazer trocas de objetos que parecem já não ter mais uso, mas que podem muito bem encontrar um novo dono – ao invés de ir para a lata do lixo ou de ser abandonados. Imagine só você conhecer uma pessoa que mora na sua vizinhança e que ia jogar fora justamente aquele liqüidificador que você está precisando para terminar de montar a sua cozinha? Vale a pena ver o vídeo institucional do site, que mostra de um jeito engraçado a dinâmica da comunidade virtual.
O troca-troca funciona assim: você entra no site e encontra um grupo – de preferência perto da sua casa – onde você pode listar, através de um cadastro na web, itens que você quer ter ou oferecer. Cada grupo tem um moderador, voluntário, que pode estabelecer algumas regras, por exemplo, a de que para cada bem desejado é necessário listar pelo menos dois oferecidos.
Pelo mundo afora, o Freecycle (criado no Arizona, EUA) já tem quase 4 milhões de membros, distribuídos em mais de 4 mil grupos. No Brasil, há comunidades no Rio de Janeiro (atualmente com 59 membros), Curitiba (com 33 membros) e São Paulo (195 membros). Impressoras, toca-discos, monitores, um piano, cobertores… e até uma estufa de consultório odontológico já foram trocados aqui por brasileiros. Tudo isso sem usar dinheiro, cheque ou cartão de crédito. O seu bolso agradece e o meio ambiente também.