Os trenós nas Olimpíadas se tornaram menos verdes
Nestes tempos de jogos olímpicos, não há outro assunto a não ser a China – e os milhares de visitantes e jogadores que abarcaram por Pequim. Há discussões que envolvem as ações para tornar o evento mais sustentável e há protestos contra a violação dos direitos humanos no país comunista.
Com tanta visibilidade, qual melhor lugar do que isso para fazer ações de marketing? Pois bem. A China foi escolhida pela BMW para fazer a campanha de uma edição limitada de seu carro elétrico. A produção do Mini Cooper só vai atender à Califórnia, nos EUA, e não passará de 500 unidades. De qualquer forma – e embora o carro pregue a sustentabilidade -, a montadora teve a idéia de mandar metade da carcaça do veículo para a China.
Quê!? Sim, o carro, que é produzido na Alemanha, é cortado na metade, customizado (imagina quantos poluentes são emitidos até aí), enviado para o país asiático (CO2? Ãm?!) e usados como uma espécie de trenó para… bicicletas! Parece até comédia. Tudo bem que o trenó, mesmo feito com metade de um carro, polui menos do que o automóvel em si. Mas tornar um meio de transporte sustentável em algo menos verde não é uma ação de marketing negativa?
Os tradicionais trenós chineses puxados por bicicletas ainda parecem mais charmosos…