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Sacolas plásticas ao redor do mundo

Por Redação Planeta Sustentável
Atualizado em 19 ago 2024, 11h08 - Publicado em 6 Maio 2008, 19h31

Ontem, comentamos sobre as tendências do trendwatching.com. Em uma delas – o eco-embutido -, o site dá como referência um link da Wikipedia que mostra a situação das sacolinhas plásticas ao redor do mundo.

A Wikipedia é uma enciclopédia feita com a colaboração de seus usuários. Qualquer um pode entrar e criar ou editar um artigo. Parece suspeito? Sim, mas nem tanto. Quando o membro entra e altera alguma informação de um artigo, sem citar fontes, muito provavelmente, depois de algum tempo, surgirá um pequeno colchetes com os dizeres “citation needed” (ou precisa-se de citação, em tradução livre), alertando que um outro usuário desconfia daquela informação e pede para que coloque uma fonte. A comunidade, então, se auto-regula.

Para quem acha que a credibilidade da Wikipedia é algo ainda a se questionar, a revista Nature fez uma pesquisa, em 2005, analisando os artigos científicos da enciclopédia colaborativa e os comparou com os da enciclopédia Britannica. Enquanto a Wikipedia tinha quatro erros, a Britannica tinha três. Ou seja, quase tão precisa quanto a tradicional versão impressa. Com uma única grande diferença: assim que foram apontados os erros, os artigos da Wikipedia foram imediatamente corrigidos, enquanto os da Britannica tiveram que esperar uma reimpressão.

Pronto, feita a introdução sobre de onde saíram os dados sobre as sacolinhas plásticas, vamos a situação em diversos países e cidades:

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China
Desde o começo do ano, o país asiático aboliu as sacolinhas plásticas gratuitas. Os mercados e lojas são proibidos de fornecê-las de graça. Eles devem cobrar e são proibidos de repassar o valor para os produtos.

Hong Kong
A região administrada pela China possui leis diferentes das do Tigre Asiático. Eles não proibiram as sacolas, mas a população ficou bem consciente depois que eles estabeleceram o “No Plastic Bag Day” (Dia sem sacolas plásticas, em tradução livre), lançado em 2006. A campanha, infelizmente, é voluntária, mas acontece todos os meses, na primeira terça-feira. De acordo com estatísticas do governo da cidade, cerca de três sacolas são usadas por pessoa diariamente. A partir de dezembro de 2007, porém, eles cobram uma taxa de HKD$ 0,50 por sacola. A idéia não é só tentar frear o problema, mas ter uma receita estimada em HKD$ 100 milhões só no primeiro ano.

Austrália
Os australianos usaram 4.84 bilhões de sacolas plásticas em 2007. Por causa disso, os consumidores do país são incentivados a comprar o que eles chamam de “green bags”, que custam poucos dólares mas podem ser reutilizadas. No começo de 2008, o governo do país anunciou que planeja ações para que as sacolas plásticas sejam extintas no final deste ano.

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Bangladesh
Elas foram banidas por entupirem os bueiros e provocarem alagamentos em épocas de chuva.

França
Está prevista a banição das sacolas para o dia 1º de janeiro de 2010.

Alemanha
A maioria dos supermercados alemães cobram de 25 a 50 centavos de euro por sacola. Algumas lojas, contudo, oferecem versões mais sustentáveis por um preço um pouco mais caro, 1 euro, mas que podem ser reaproveitadas.

Para ver a situação em mais países, acesse o artigo da Wikipedia.

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