Uns querem evitar. Já outros…

Há pouco tempo comentamos, no nosso Blog da Redação, a polêmica das políticas de controle de natalidade chinesas: de um lado da balança, ficam os direitos dos indivíduos formarem famílias com quantos filhos quiserem. Do outro, ficam o governo e sua conta de menos 1,3 bilhão de toneladas de CO2 na atmosfera, economizadas pelas 300 milhões de pessoas que deixaram de nascer no país por causa das medidas públicas.

Mas não vem da nação mais populosa do mundo a idéia de que, para salvar o planeta, a melhor solução é… extinguir os seres humanos. O Voluntary Human Extinction Movement (Movimento pela Extinção Humana Voluntária, nome criado pelo americano Les U. Knight) coloca lenha nessa fogueira, ao defender o lema “Que possamos viver muito, e desparecer”. Os fundadores afirmam que o movimento é sério, e independe de ficha de inscrição ou carteirinha de sócio. Para aderir, basta esquecer a idéia de se reproduzir.

Enquanto isso, na província russa de Ulianovsky, o governo apareceu com uma idéia que agradou muita gente: pediu que os habitantes faltassem ao trabalho ontem e passassem o dia fazendo sexo. E pra quem achou que precisava de incentivo antes de aderir à idéia, o governador Sergei Morozov fez mais: solicitou aos empresários locais decretassem feriado, e ainda criou um concurso: bebês nascidos daqui a nove meses (ou em 12 de junho de 2008, quando se comemora o Dia Nacional da Rússia) concorrem a uma casa própria e outros prêmios.

Tudo porque, com 141,4 milhões de habitantes, taxa de natalidade negativa e uma das menores proporções de filhos por mulher da Europa (1,32), a Rússia começa a se preocupar com a falta de mão de obra e outras questões relativas à diminuição populacional.

Ok, o papo é sério, a Rússia fica bem longe e a taxa de natalidade brasileira, segundo o World Fact Book (banco de dados da CIA), é positiva. Mas, quem quiser “entrar no clima”, com fins reprodutivos ou não, pode começar checando as dicas do Tree Hugger para uma vida sexual mais verde.

Com informações da Folha de S. Paulo