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Coluna semanal de perguntas práticas, sentimentais e existenciais enviadas por leitores da SUPER. Por Karin Hueck

“Gosto de meninos e meninas. Preciso contar para minha noiva?”

Como contar para a pessoa amada que você gosta de homens e mulheres? E como contar que você está cansado de cuidar das doenças dela?

Por Karin Hueck Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
7 abr 2017, 17h18

“Gosto de meninos e meninas. Preciso contar para minha noiva?”

Tenho 29 anos e sou noivo de uma mulher maravilhosa de 25. O sentimento de amor é recíproco entre nós. O caso é que: sou bissexual. Desde novo, tipo com 15 anos, descobri que gostava de mulheres, mas também sentia atração pelo sexo com homens. Quando eu estava solteiro, tinha encontros com ambos os sexos. Eu continuo tendo esse gosto e gostaria muito de assumir para a minha noiva porque quero ser 100℅ honesto com ela. Ela até tem mente aberta em relação a isso pois conversarmos sobre casos de conhecidos meus que são assumidos. Às vezes acho que ela até manda indiretas para mim, como se estivesse esperando eu demonstrar curiosidade sobre assunto. No sexo nos damos muito bem. Será que eu poderia assumir para ela que gosto de homens e mulheres, ou deixo quieto mesmo?
– Muito bi
Caro muito bi.
Meu voto é pela sinceridade. Eu gostaria de saber desse dado importante sobre o meu futuro marido antes de subir no altar, não porque isso mudaria o que eu sinto por ele, mas para poder conhecê-lo melhor. Gostar de homens e mulheres é um dado definitivo sobre a sua personalidade, e acho que todo cônjuge tem o direito de conhecer seu parceiro a fundo. Não saberemos como ela vai reagir – pelo que você conta, talvez nem seja um grande acontecimento. Mas, se ela ficar receosa, seja 100% sincero. Talvez ela fique com dúvidas: explique que bissexualidade não tem nada a ver com bigamia, por exemplo. Diga que essa atração faz parte de você e não muda o combinado que vocês têm. Embora você possa achar o Cauã Reymond uma graça, é com ela que você quer passar o resto da sua vida, afinal.

 

“Gosto de meninos e meninas. Preciso contar para minha noiva?”

Minha esposa tem algum transtorno mental, ainda estamos avaliando, mas pode ser bipolaridade. Há dois anos que eu convivo com isso, somos só nós três (eu, ela e meu filho de 17 anos). Moramos numa cidade longe de nossas famílias, por conta de oportunidade de emprego. A questão é que eu não vivo mais minha vida, tudo o que faço é segurar as pontas e mantê-la bem. Eu sinto que nunca mais serei eu mesmo, que viverei para sempre nessa vida. Eu a amo, mas o preço é minha identidade.
– Apoio
Caro apoio.
Você já fez a sua parte. Há dois anos você abandonou sua vida pessoal (e pelo que parece) sua sanidade mental para ficar cuidando da sua esposa. Isso é muito generosoe não estou dizendo que o que ela tem não é grave – pelo contrário, doenças mentais existem e são muito sérias. Mas um dos efeitos colaterais pouco conhecidos dessas doenças é o peso que jogam sobre seus cuidadores. Sua mulher precisa de ajuda profissional – um médico psiquiatra para começar, e um bom terapeuta. Não há nada que você possa fazer que vai ser melhor do que alguém que estudou o assunto por anos não faça melhor. Isso não quer dizer que você vai abandoná-la – quer dizer apenas que você vai cumprir o papel que lhe cabe, o de marido. Encha-a de carinho e seja paciente, mas entenda que você não vai curá-la sozinho. Penso também que separar algumas horas todos os dias só para você vai fazer bem. Jogue futebol, vá ao cinema, leia um livro trancado no quarto: explique que esse é o tempo que você vai usar para cuidar de você e não abra mão dele.

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