Frase da semana: “Considero minhas obras como cartas que escrevi à posteridade sem esperar resposta” – Heitor Villa-Lobos
Heitor Villa-Lobos é provavelmente o maior compositor erudito que já surgiu no país e se destaca também na música internacional. Aqui no Brasil, Villa-Lobos fez parte do Movimento Modernista e se transformou num grande símbolo da arte ‘verdadeiramente brasileira’, como ele mesmo dizia. Ele, inclusive, apresentou algumas composições na famosa Semana de Arte Moderna de 22, que ocupou o Teatro Municipal, em São Paulo.
Apesar de ter feito composições no estilo europeu, o que o consolidou como gênio foram suas obras com cara de Brasil, destinadas a orquestras, conjuntos de câmara, óperas ou piano. Quase todas, aliás, levaram títulos bem típicos, como Amazonas, Uirapuru e Saudades das Selvas Brasileiras.
Com sua arte, Villa-Lobos pretendia exaltar a cultura brasileira que ele acreditava ser ímpar e inimitável. Naquela época, como a gente bem sabe, essa corrente em busca da identidade brasileira estava na moda. Não é à toa que o compositor proferiu nossa frase da semana. Afinal, sua esperança era que o Brasil se tornasse cada vez mais brasileiro.
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