Frase da semana: “Julgar um homem por seu ponto mais fraco ou dívida é como julgar o poder do oceano por apenas uma onda” – Elvis Presley
A frase aí de cima poderia ter sido dita por um grande filósofo ou, até, por um líder pacifista. Mas, como você já viu, ela é obra do Rei, sim, de Elvis Presley. Isso não quer dizer que ela não tenha sido registrada em um contexto espiritual: Elvis escreveu essas palavras na sua Bíblia particular, que havia ganhado de seus tios em 1956.
Como muitos dos grandes músicos do rock, Elvis foi bastante influenciado pela música gospel e pelos cânticos cristãos e sua família também era bastante ligada à religião. Só que, como a gente sabe, não foi esse caminho que Elvis The Pelvis seguiu. Com suas dancinhas sensuais – para a época, né -, o garoto de Memphis fazia as garotas suspirarem e desmaiarem.
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Os filmes meio trash, como Viva Las Vegas e Fun in Acapulco, ajudaram a construir a imagem de galã do cantor e a criar um fã-clube gigantesco. Mesmo quando voltou a suas origens cristãs, no álbum gospel How Great Are Thou, Elvis manteve seu público fiel e a crítica foi bem favorável às novas experimentações.
Na década de 70, conhecida como a fase dos macacões brilhantes e quilos a mais, Elvis não era o mesmo cara que escandalizava mães e conquistava as moças. Mesmo assim, seus últimos shows foram lotados e seu funeral, em 1977, foi dos momentos mais impactantes da história cultural norte-americana. Os telefones em Memphis, por exemplo, pararam de funcionar de tantas ligações.
A morte do músico foi tão surpreendente que, para muita gente, Elvis não morreu.