Google e Museu de Israel disponibilizam Pergaminhos do Mar Morto na internet
Mais de 2 mil anos depois de terem sido escritos e mais de 50 anos depois de terem sido encontrados em cavernas de Qumran, situadas na fissura do Mar Morto entre dois barrancos profundos, os famosos Pergaminhos do Mar Morto estão agora disponíveis online graças a um projeto entre o Museu de Israel e o Google. Agora é possível olhar o documento de perto o suficiente para perceber detalhes do couro usado para a escrita (provavelmente cabras ou ovelhas), sem a preocupação de estragá-los.
Cinco manuscritos foram disponibilizados nesta semana, incluindo o livro bíblico do profeta Isaías. A tecnologia do Google permite fazer uma busca por passagens específicas e as traduz na hora para o inglês. A meta agora é construir o primeiro banco de dados abrangente e pesquisável da coleção inteira de pergaminhos.
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Compilados pelos Essênios, uma seita de judeus apocalípticos que viveram em Qumran do século II a.C. até aproximadamente 70 d.C., os manuscritos são a versão mais antiga do texto bíblico – sendo mil anos anteriores ao texto original da Bíblia Hebraica usado pelos judeus atualmente. Estão ali compiladas partes das Escrituras Hebraicas, livros apócrifos e escritos com princípios da própria seita.