Vídeo Games Live – a gente foi
Por Cláudia Fusco e Gisela Blanco
Depois de comentar duas vezes – foi a emoção, gente – sobre o Video Games Live aqui no Superblog, a tão aguardada hora chegou. Quem nos acompanha no Twitter sabe que fomos, vimos e vencemos todos os obstáculos internéticos para fazer o liveblogging do concerto mais nerd dos últimos tempos. Uhu!
O show teve dois atos, o primeiro mais rock e o segundo bem mais clássico, ambos sob o comando de Tommy Tallarico, um dos idealizadores do projeto. Mas o show ficou por conta da orquestra sinfônica Villa-Lobos, que revelou que por trás de cada “musiquinha” de videogame existe um potencial incrível.
Mas é claro que não dá para falar de game sem ter comichões na mão e vontade de jogar. Pensando nisso, o show contou também com a interação do público; num primeiro momento, um garoto brincou de nave espacial humana em uma versão de tela grande do clássico “Space Invaders”; depois, um craque no Guitar Hero mostrou suas habilidades ao lado da orquestra. Emocionante, né?
A Super foi conferir esse concerto cheio de gamers eufóricos urrando em frente a uma orquestra sinfônica. Veja todas as fases que desbloqueamos:
Hall of fame:
– Ver aquele monte de nerds vibrando com a Orquestra Sinfônica Villa Lobos.
– Antes do show realmente começar, aconteceu um torneio de Guitar Hero na área aberta do evento. O vencedor, Danilo Touda, ganhou o direito de jogar “Sweet Emotion”, do Aerosmith, junto com a orquestra. E arrasou! “Meus amigos ficaram ‘nossa, você é bom!’, mas fazia meses que eu não jogava”, contou o vencedor do torneio ao Superblog, cheio de modéstia, depois de acertar 94% das notas da música no modo Expert. Expert!
– Repertório atualizado: tocaram desde MegaMan até a última da franquia Final Fantasy.
– Atrás do palco rolavam animações bacanas e sincronizadas com o ritmo da música.
– Aliás, as músicas! Uma mais linda do que a outra. O que tinha de marmanjo chorando…
– Bom, um vídeo pode dizer mais do que mil palavras (ou notas musicais, nesse caso)
Next Level:
– Cosplayers contextualizados são legais (em cima do palco, por exemplo, tocando a flauta/ocarina do Link). Já fora dele, nem sempre…
– O pessoal pedindo pra tocar Raul, Calypso e tudo aquilo que você não vai ouvir num show de game music.
– Os acessórios da galera. Nem todo mundo estava caracterizado, mas havia aqui e ali um boné do Mario, um gorrinho de Zelda…
Game Over:
– O compositor, guitarrista, produtor, co-criador e apresentador (ufa!) do espetáculo Tommy Tallarico é um cara cheio de credenciais e importantíssimo no mundo das músicas de games. Mas não podemos deixar de dizer que como apresentador ele é um cara chato. Enrolava tanto para introduzir cada música que quase fazia a espera não valer a pena. E pelo jeito esqueceram de avisar para ele que o público já tinha lido o set list na internet, antes do show.
– Faltou conexão wireless perto do palco. Para fazer o liveblogging, tínhamos que digitar a mensagem da pista e sair da sala de espetáculos para enviar.
– É legal colocar videogames pro pessoal jogar durante o intervalo entre um ato e outro. Mas não é nada legal fazer eles ficarem o intervalo inteiro na fila.
– E nem trocar de jogo justo quando chega a sua vez!
– A saída foi um caos. Tinha um pessoal se matando entre as duas portas de acesso.