5 coisas que você sempre quis saber sobre sexo
Por Marcia Kedouk e Melissa Diniz
Sexo e tabu costumam andar de mãos dadas por aí. Masturbação, orgasmo, desejo, gravidez, sexualidade, tamanhos e documentos ganham pontos de interrogação. Para ajudar você nessa aventura do descobrimento, a SUPER mostra 5 respostas científicas sobre assuntos que no fundo você quer saber, mas nem sempre tem coragem de perguntar.
1. Sexo pode alargar a vagina?
Como a vagina é um órgão bastante elástico, ela se alarga durante a penetração, mas volta ao tamanho original logo depois. No parto normal, também funciona assim depois da passagem do bebê.
2. Quão micro é um micropênis?
Os médicos consideram micro os que medem menos de 7 centímetros quando eretos. Essa disfunção está ligada à falta de testosterona no estágio uterino e afeta apenas 0,6% da população. O maior já medido é o do ator americano Jonah Falcon: 34 centímetros, comprovados diante das câmeras de um documentário para a TV. E ele nunca fez um filme pornô porque “quer ser levado à sério”.
3. A pílula do dia seguinte deixa de ter efeito conforme o uso?
Não é que deixa de ter efeito. O uso constante provoca a irregularidade do ciclo menstrual e, por isso, dificulta o monitoramento do período fértil e a chance de gravidez aumenta. A anticoncepção de emergência, eficaz quando tomada até 72 horas depois do coito desprotegido, deve ser usada só como recurso devido a um descuido – e não como hábito.
4. Por que dá sono depois do sexo?
Porque a amígdala, no cérebro, comanda uma descarga de endorfina para normalizar os processos hormonais depois do orgasmo. Também acontece a liberação de prolactina. Ela baixa a concentração de testosterona no sangue rapidamente nos homens e mais devagar nas mulheres, causando a sonolência. Por isso eles querem dormir e elas preferem conversar.
5. Masturbação pode dar espinha?
Não, nem deixa um braço maior do que o outro, não faz crescer peitinhos nem nascer pelo na mão, não causa cegueira nem perda de memória. Essas lendas urbanas existem desde sempre para inibir a prática e “não derramar a semente no chão”, como diz a Bíblia. Na Idade Média, era considerada mais grave do que incesto. Sabe-se que ela pode ajudar no conhecimento das nossas próprias respostas sexuais e na preparação do corpo para o contato com o outro. E acontece em todas as idades, desde a infância até a velhice.