PRORROGAMOS! Assine a partir de 1,50/semana
Imagem Blog

Supernovas

Por redação Super Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Este blog não é mais atualizado. Mas fique à vontade para ler o conteúdo por aqui!

Americanos vão voltar à Lua ano que vem. Mas não é a Nasa

Começa uma nova era da exploração espacial – a do dinheiro Fãs de ficção científica, preparem seus trajes de papel alumínio: o governo americano acaba de autorizar a primeira missão privada a sair da órbita terrestre. A companhia Moon Express ganhou autorização para mandar um robô para a Lua ano que vem. A empresa teve […]

Por Fabio Marton
Atualizado em 4 set 2024, 11h21 - Publicado em 5 ago 2016, 23h14

Começa uma nova era da exploração espacial – a do dinheiro

iStock | alexsl
iStock | alexsl

Fãs de ficção científica, preparem seus trajes de papel alumínio: o governo americano acaba de autorizar a primeira missão privada a sair da órbita terrestre. A companhia Moon Express ganhou autorização para mandar um robô para a Lua ano que vem.

A empresa teve que passar por uma batalha burocrática que envolveu várias agências governamentais, como o Departamento de Estado, a Agência Nacional de Segurança (a famosa NSA dos grampos), a Administração Federal de Avião e, claro, a Nasa.

A iniciativa começou em 2010, por três empresários do Vale do Silício: Naveen Jain, Barney Pell e Robert D. Richards. Em 2014, eles testaram com a Nasa, no Centro Espacial Kennedy, seu MTV-1X, o módulo lunar. A geringonça tem o tamanho de uma mesa de centro e lembra um disco voador (ou um pneu, para quem não é ligado em sci-fi).

Continua após a publicidade

moon_express_lander_tether

O módulo MTV-1x, no teste de 2014

O foguete que irá levar a sonda é o Electron, da Rocket Labs. Com 16 metros de comprimento e dois estágios, a um módico custo de 4,9 milhões de dólares, é um teco-teco perto do colossal Saturno V, que conduziu as missões Apollo – o maior foguete da história, com 111 metros. Mas a Rocket Labs garante que chega lá.

Continua após a publicidade

Se chegar, eles levam o Google Lunar X PRIZE, uma boladinha de 20 milhões que mal deve cobrir as despesas, se tanto. Mas o plano é dar largada à exploração comercial do espaço além da órbita terrestre. “Agora estamos livres para velejar como exploradores para o oitavo continente da Terra, a Lua”, afirma o CEO Bob Richards. “Procurando novo conhecimento e recursos para expandir a esfera econômica da Terra para benefício de toda a humanidade.” Aliás, antes mesmo de conseguirem a autorização para os voos, eles já tinham autorização para conduzir atividades de mineração no espaço, o que foi aprovado no congresso americano em novembro passado.

O magrinho Electron é impresso em 3D e pode levar até 150 quilos para a Fronteira Final

O magrinho Electron é impresso em 3D e pode levar até 150 quilos para a Fronteira Final

Continua após a publicidade

Se você está cético com um empresário falando em “benefício de toda a humanidade”, talvez não devesse. O futuro do espaço já está nas mãos das empresas, com a Nasa privatizando seus lançamentos desde 2008. Por mais excitante que tenha sido, a primeira era da exploração espacial foi uma manobra de publicidade entre duas superpotências. Assim que os States ganharam a Corrida Espacial com a Apollo 11, o público dormiu: o lançamento da última Apollo, a 17, em 1972, perdeu em audiência para reprises de I Love Lucy.

O caminho do espaço agora é o caminho do dinheiro, mais para Han Solo que Capitão Kirk. Ou, para manter os pés na Terra, mais para Cristóvão Colombo que Neil Armstrong.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.