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Arqueólogos descobrem esqueleto de 3 mil anos que teve câncer metastático

Pesquisadores da Universidade de Durham, na Inglaterra, encontraram marcas de tumores que se espalharam no corpo de um esqueleto de aproximadamente 3.000 anos, descoberto em uma tumba no Sudão em 2013. É a mais antiga evidência arqueológica de um humano com câncer metastático já encontrado no mundo. A metástase do câncer acontece quando, a partir do […]

Por Lucas Baptista
Atualizado em 3 set 2024, 10h23 - Publicado em 24 mar 2014, 21h13

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Pesquisadores da Universidade de Durham, na Inglaterra, encontraram marcas de tumores que se espalharam no corpo de um esqueleto de aproximadamente 3.000 anos, descoberto em uma tumba no Sudão em 2013. É a mais antiga evidência arqueológica de um humano com câncer metastático já encontrado no mundo.

A metástase do câncer acontece quando, a partir do órgão em que começou a doença, ele passa a se espalhar para outras partes do corpo. As células cancerígenas podem se distribuir a partir do câncer primário e entrar na corrente sanguínea, formando um novo tumor em um órgão diferente.

Os cientistas afirmam que os ossos eram de um adulto do sexo masculino, com idade estimada entre 25 e 35 anos na data da morte. Na análise do esqueleto, além de radiografia, eles utilizaram um microscópio eletrônico de varredura e conseguiram imagens claras de lesões nos ossos, o que comprovaria que o câncer se espalhou e causou tumores em diversas partes do corpo.

“A análise mostrou que a forma das pequenas lesões nos ossos só pode ter sido causada por um câncer dos tecidos moles… embora a origem exata seja impossível determinar somente por meio dos ossos”, disse a estudante de pós-doutorado Michaela Binder, que liderou a pesquisa, escavou e examinou o esqueleto.

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Estudos com DNAs antigos de esqueletos e múmias com evidência cancerígena podem ser utilizados para detectar mutações em genes específicos que são conhecidos por estarem associados a determinados tipos de câncer. “O conhecimento adquirido em restos humanos como esses pode realmente ajudar-nos a compreender a evolução e a história das doenças modernas”, avalia Binder.

O câncer, que é uma das principais causas mundiais de morte atualmente, quase inexiste nos registros arqueológicos. Isso poderia dar a entender que a doença é causada por um estilo de vida moderno. Mas descobertas como a da equipe da Universidade de Durham apresentam provas de que o câncer já estava presente em sociedades antigas.

Via ScienceDaily

Crédito da foto (meramente ilustrativa): GettyImages

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