Abril Day: Assine Digital Completo por 1,99
Imagem Blog

Supernovas

Por redação Super Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Este blog não é mais atualizado. Mas fique à vontade para ler o conteúdo por aqui!

Astrônomos apresentam a segunda lua da Terra. Ou quase isso

Sabia que a Lua não é a única lua da Terra? Pois é, de vez em quando, aparece por aqui um quasi-satélite. Eles surgem, ficam alguns anos orbitando, influenciando e sendo influenciados pelo nosso campo gravitacional. Depois, vão embora. É o caso do 2014 OL339, descoberto em julho por pesquisadores da Universidade de Athabasca, no […]

Por Lucas Baptista
Atualizado em 3 set 2024, 10h04 - Publicado em 3 out 2014, 23h25

luadois

Sabia que a Lua não é a única lua da Terra? Pois é, de vez em quando, aparece por aqui um quasi-satélite. Eles surgem, ficam alguns anos orbitando, influenciando e sendo influenciados pelo nosso campo gravitacional. Depois, vão embora. É o caso do 2014 OL339, descoberto em julho por pesquisadores da Universidade de Athabasca, no Canadá. Ele orbita próximo da Terra há 775 anos e deve continuar por perto mais uns 165.
Mas como assim quasi-satélite? Trata-se de um objeto cuja órbita é compatível com a de um planeta. Funciona assim: o tempo que o 2014 OL339 leva para cruzar a órbita inteira é praticamente igual ao que a Terra leva para dar uma volta no Sol. Ou seja, um ano. Nesse caso, a ressonância orbital do quasi-satélite é de 1:1 em relação à Terra. Mas também podia ser 2:1 (se levasse o dobro do tempo) ou 1:2 (se levasse a metade). O “circulo” azul na imagem representa o objeto.
Ok, mas por que então não chamamos o tal asteroide de satélite e pronto? É que o 2014 OL339 não gira em volta da Terra como faz a Lua. Ele gira em torno do Sol numa trajetória elíptica e um pouco inclinada em relação à órbita da Terra. Mas, por causa de seu movimento, fica parecendo que o 2014 OL339 está mesmo dando voltas no nosso planeta. O que é bizarro porque ele é um asteroide e normalmente a gente acha que asteroides viajam bem rápido pelo universo. Quem vê da Terra, não vai ver o 2014 OL339 rasgar o céu.

Por causa disso, esse quasi-satélite se torna uma boa possibilidade de exploração especial para nós, terráqueos. Como ele vai ficar aqui perto mais 165 anos, não é muito absurdo imaginar que isso é possível. Ah, e pode ficar tranquilo: não há nenhuma chance de esse asteroide desandar da órbita e nos destruir.

via: Slate.com

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

ABRILDAY

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 1,99/mês*

Revista em Casa + Digital Completo

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
A partir de 10,99/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$ 1,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.