Cientista da Nasa diz que vamos encontrar vida no espaço em até 30 anos
Por Fabio Marton Europa e a Terra, mostrando a quantidade de água em cada um [Crédito: Nasa] Anteontem (7 de abril), num painel de discussões em Washington, Ellen Stofan, cientista-chefe da Nasa, respondeu a um estudante que perguntou o que ela acredita que serão as descobertas mais excitantes nos próximos anos. “Vamos ser otimistas… ainda […]
Por Fabio Marton
Europa e a Terra, mostrando a quantidade de água em cada um [Crédito: Nasa]
Anteontem (7 de abril), num painel de discussões em Washington, Ellen Stofan, cientista-chefe da Nasa, respondeu a um estudante que perguntou o que ela acredita que serão as descobertas mais excitantes nos próximos anos.
“Vamos ser otimistas… ainda no período de nossas vidas, vamos descobrir que há vida em outros corpos celestiais do Sistema Solar, vamos descobrir as implicações disso para a evolução em nosso próprio mundo. Vamos achar planetas em volta de outras estrelas que poderemos dizer ‘encontramos sinais potenciais de habitabilidade em sua atmosfera’. Tudo isso vai acontecer nos próximos 20 a 30 anos”.
Em outras palavras, a descoberta da vida alienígena talvez chegue antes de pormos os pés em Marte. Assista ao vídeo do painel, a resposta de Ellen vem por por volta dos 36 minutos.
A razão de tanto otimismo é que, nos últimos anos, acabou provado que água não é rara, como se pensava antes. A Nasa até publicou um infográfico sobre a presença de água no Sistema Solar e a probabilidade de vida em cada corpo celeste. A obsessão por água, foi esclarecido no painel, é porque a vida na Terra, por bilhões de anos, era exclusiva dos mares.
Em fevereiro, a agência anunciou estar alocando 30 milhões de dólares para o planejamento de uma missão para Europa – que, como já vimos aqui, é um dos maiores candidatos à vida na vizinhança; A imagem acima mostra que ela tem de 2 a 3 vezes mais água que nosso planeta. A missão deve circular a lua de Júpiter 45 vezes, chegando a passar raspando, a meros 16 quilômetros de altitude. Isso pode abrir caminho para a missão que, por enquanto, é só um sonho: cavar um buraco no gelo e ver o que existe nos oceanos de Europa