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Maconha pode retardar efeitos do Alzheimer

Maconha medicinal não é novidade. A erva já é usada mundo afora com vários objetivos: diminuir dores, náuseas e alguns efeitos secundários de condições como glaucoma, dores nervais e câncer. Agora, em meio a diversos debates sobre a droga, cientistas descobriram que ela pode retardar ou parar completamente a progressão do Mal de Alzheimer. Mas […]

Por Lucas Baptista
Atualizado em 3 set 2024, 10h06 - Publicado em 5 set 2014, 23h53

mcnha

Maconha medicinal não é novidade. A erva já é usada mundo afora com vários objetivos: diminuir dores, náuseas e alguns efeitos secundários de condições como glaucoma, dores nervais e câncer. Agora, em meio a diversos debates sobre a droga, cientistas descobriram que ela pode retardar ou parar completamente a progressão do Mal de Alzheimer. Mas calma. Não vai acender ainda. Segundo pesquisadores da Universidade do Sul da Flórida, a dose de maconha que tem o poder de combater o Alzheimer é mais baixa que a de um baseado.

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O estudo revelou que pequenas doses de THC (uma substância química presente na erva) diminuem a concentração de uma proteína chamada beta-amilóide no cérebro. O acúmulo dessa proteína é uma das causas do Alzheimer.

Não é a primeira vez que um estudo científico apontou a eficácia do THC na luta contra o acúmulo de proteína no cérebro. Em 2006, pesquisadores do Instituto theScripps descobriram que o THC bloqueou completamente a formação de placas de beta-amilóide. Aliás, o composto funcionou melhor do que os remédios que são utilizados normalmente contra o Alzheimer.

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Para os pesquisadores, em doses muito baixas, os benefícios do THC superam qualquer dano que o composto possa causar. “Não estamos defendendo que as pessoas usem drogas ilícitas para prevenir a doença”, disse o co-autor Neel Nabar. “É importante ter em mente que só porque uma droga pode ser eficaz não significa que ela possa ser usada com segurança por qualquer pessoa. Entretanto, estas descobertas podem levar ao desenvolvimento de compostos relacionados que são seguros, legais e úteis no tratamento do Alzheimer. ”

Via: huffingtonpost.com

Agradecimentos ao farmacêutico, Luiz Felipe S. Silva

 

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