Ossos do maior dinossauro do mundo são encontrados na Argentina
Uma equipe de investigadores do Museu Paleontológico Egidio Feruglio (MEF), na Argentina, encontrou restos de uma “nova” espécie de dinossauro. Os sete dinossauros herbívoros estavam soterrados em um sítio na província de Chubut, e os cientistas estimam que os animais tenham existido há 95 milhões de anos. A descoberta empolgou a comunidade científica pela quantidade de […]
Uma equipe de investigadores do Museu Paleontológico Egidio Feruglio (MEF), na Argentina, encontrou restos de uma “nova” espécie de dinossauro. Os sete dinossauros herbívoros estavam soterrados em um sítio na província de Chubut, e os cientistas estimam que os animais tenham existido há 95 milhões de anos. A descoberta empolgou a comunidade científica pela quantidade de fósseis encontrados e seu estado de preservação.
As análises iniciais sugerem que as espécies recém-descobertas chegaram a ter 40 metros de comprimento e 77 toneladas de peso. Se essa informação for confirmada, eles seriam os maiores seres vivos que já habitaram o nosso planeta. “É o mesmo tamanho de dois caminhões, um atrás do outro, e o peso é equivalente a mais de 14 elefantes africanos juntos”, diz José Luis Carballido, especialista em dinossauros do MEF e responsável pelo estudo destas espécies.
Esses animais viveram na era Mesozóica, quando os dinossauros dominavam os ecossistemas terrestres. Um grupo em particular, os saurópodes, era formado por dinossauros quadrúpedes que desenvolveram formas gigantes, caracterizadas pelo pescoço muito longo, uma cauda e um pequeno crânio. De acordo com os investigadores, os fósseis encontrados pertencem a um grupo específico de saurópodes, chamado titanossauros, que inclui outros animais extremamente grandes, como Puertasaurus e Argentinosaurus.
O local dos achados
O sítio está localizado no centro da província de Chubut, cerca de 260 km de distância da cidade de Trelew e perto da cidade de El Sombrero. A descoberta foi relatada ao MEF em 2011 por um dos trabalhadores da propriedade rural, que ofereceu sua hospitalidade durante a instalação do acampamento dos pesquisadores e também quando começaram as escavações.
“É um verdadeiro tesouro paleontológico. Encontramos muitos restos e eles estavam praticamente intactos, algo que não acontece com frequência. De fato, os vestígios de titanossauros gigantes conhecidos até agora são escassos e fragmentados”, afirma Carballido. “Estimamos que um quinto do processo de escavação está concluído, por isso ainda há muito trabalho pela frente e provavelmente muito para descobrirmos”, completa.
Fonte: MEF