Sonda da Nasa pousa em planeta-anão e pode ajudar a desvendar mistério
Há sete anos, a Agência Espacial Americana, a Nasa, lançava a sonda Dawn ao espaço com o intuito de descobrir mais mistérios sobre o começo do Sistema Solar. A nave espacial pousaria nos dois maiores habitantes do cinturão de asteroides (uma região do sistema que fica bem próxima entre as órbitas de Marte e Júpiter), […]
Há sete anos, a Agência Espacial Americana, a Nasa, lançava a sonda Dawn ao espaço com o intuito de descobrir mais mistérios sobre o começo do Sistema Solar. A nave espacial pousaria nos dois maiores habitantes do cinturão de asteroides (uma região do sistema que fica bem próxima entre as órbitas de Marte e Júpiter), Ceres e Vesta.
Mas o por que a gente está falando disso? Simplesmente porque, após 4.9 bilhões de quilômetros percorridos e, como dissemos, SETE ANOS, a Dawn chegou ao planeta-anão Ceres.
“Temos muito trabalho a fazer esse ano, mas o importante é que agora estamos na estação com amplas reservas, e um plano robusto para obter os nossos objetivos de ciência”, afirmou Chris Russel, da Universidade da Califórnia, principal investigador da missão Dawn.
Um dos tais “objetivos de ciência” é especial. É que no mês passado, quando a nave estava a caminho de Ceres, ela captou uma imagem de uma luzes brilhantes meio estranhas no planeta. Olha só:
A gente bem queria que o brilho viesse de uma festinha alienígena. Mas é mais provável que a origem da “luz” seja uma reserva de gelo por lá – o que é igualmente animador. Afinal, onde há água é bem mais fácil haver alguma forma de vida. Na verdade, que Ceres já teve um oceano gelado em seu núcleo, todo mundo já sabe. A suspeita é que uma parte dessa reserva tenha se tornado um lago ou um mar na superfície. Vamos acompanhar…