“Alvo Severo Potter, você recebeu o nome de dois diretores de Hogwarts. Um deles foi da Sonserina. Foi o homem mais corajoso que já conheci.”

Esse ano traz um momento difícil para fãs ao redor do globo. Aos 69 anos, morre o ator britânico Alan Rickman, o homem que interpretou Severo Snape (Harry Potter), Hans Gruber (Duro de Matar), a voz de Metatron (Dogma), Grigori Rasputin (Rasputin) e tantos outros.

Por mais que não possamos tê-lo conosco, sabemos que ele sempre viverá nas memórias de fãs no mundo todo. Manteremos sempre na lembrança a imagem de um ator que foi exemplo de perseverança (ele só fez seu primeiro filme aos 42 anos) e a mensagem de que sonhos são importantes e nunca devem ser deixados de lado.

Em tom de despedida, vamos conhecer um pouco mais do eterno Snape e relembrar alguns de seus momentos mais importantes.

1)

Alan Rickman nasceu em 21 de fevereiro de 1946 em Londres. Perdeu seu pai aos oito anos e foi criado com seus três irmãos pela mãe. Se formou e abriu com alguns de seus amigos uma empresa de design gráfico. Todavia, aos 25 anos, decidiu que seu sonho de ser ator tinha chegado ao seu ápice e que, se não o praticasse naquele momento, talvez nunca conseguisse. Entrou então para a Royal Academy of Dramatic Art, aonde conseguiu diversos prêmios graças ao seu grande desempenho

2)

Conseguiu seu primeiro trabalho no cinema em 1988 com Duro de Matar (aos 42 anos). Ele contracenou com Bruce Willis interpretando o vilão Hans Gruber.

3)

Além de Duro de Matar e de Harry Potter, Rickman também atuou em diversos filmes. Vide: Razão e Sensibilidade.

4)

Ele até emprestou sua voz para Marvin, o robô depressivo (que amamos) de Guia do Mochileiro das Galáxias.

5)

Interpretou, ironicamente, o personagem Harry de Simplesmente Amor (Love Actually)

6)

E conquistou nossos corações, mais de uma vez, com Snape. Muso das trevas, Half Blood Prince, dono de um cabelo invejável, rei de fazer todo mundo chorar no último filme…

7)

Por meio de Snape, Alan nos ensinou que o verdadeiro amor é capaz de atravessar a morte, de aguentar as maiores dores e de, às vezes, se reprimir por um bem maior

8)

Nos ensinou, também, que as aparências enganam. Que as opiniões alheias, às vezes, não passam de opiniões.

9)

E que os verdadeiros amigos são aqueles que cuidam de nós, aqueles que se preocupam. E não os que nos bajulam.

10)

Porque, no fim… Nós nunca nos esquecemos daqueles que foram e sempre serão um parte importante do que nos tornamos.

Obrigado, Alan Rickman, por nos trazer esperança num mundo frio, obrigado por no ensinar que devemos sempre continuar, obrigado por ter feito parte das nossas vidas. Simplesmente, obrigado.

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