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10 jogos distópicos para lutar contra o sistema

Por turma-do-fundao
Atualizado em 4 jul 2018, 20h33 - Publicado em 12 jan 2016, 14h30

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Todo mundo tem sua própria visão do que possa ser um mundo ideal e sobre como ele deveria funcionar. Imaginamos uma sociedade feliz, produtiva e segura. Mas a literatura, o cinema e os jogos mostram que, quando alguém tenta criar sua visão de mundo ideal à força, o resultado geralmente é caos e desordem. São os universos distópicos, em que o autoritarismo e a opressão servem de instrumentos para manter a classe dominante no poder.

Na lista abaixo, mostramos 10 jogos que apresentam suas próprias versões de universos distópicos. Hipervigilância, opressão por violência, abuso de poder corporativo, experimentos secretos, sofrimento humano causado pela tecnologia e caos pós-apocalíptico são alguns dos elementos abordados. Confira:

1) Bioshock

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Uma cidade submersa ou uma cidade no céu? Pode escolher. Ambas têm arquitetura incrível. E ambas são lugares cruéis para se viver. Columbia, a cidade no céu, possui uma sociedade militante e com muitas tensões raciais que desencadeiam uma guerra civil. Rapture, a cidade submersa, era um refúgio em que a sociedade se escondia do controle opressivo do governo. Mas a cidade caiu em loucura: diferenças sociais se intensificaram e uma guerra civil eclodiu, utilizando exércitos geneticamente melhorados para fazer a batalha.

É isso que você vê em Bioshock, jogo publicado pela 2K Games e que, além de ter esse cenário incrível, inclui elementos de survival horror e RPG. O ambiente imersivo e as escolhas que o jogador tem que fazer ao longo da história o tornaram um dos melhores games de sua categoria.

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2) Fallout

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Começamos em um cenário pós-apocalíptico provocado por uma guerra nuclear entre China e EUA em 2077, o que força o governo a criar abrigos antinucleares, os vaults. Porém a quantidade de abrigos criados não corresponde ao total de cidadãos que temos no mundo, o que faz com que os 122 vaults sejam apenas para pessoas escolhidas.

O que eles não sabem é que os vaults não foram criados com a intenção de abrigar a população, e sim de conduzir experimentos sociais comandados pelo governo norte-americano. Em cima dessa premissa, todos os jogos da série têm contextos que induzem o jogador a passear pelos desertos repletos de radiação e encontrar os sobreviventes mutantes fora dos vaults.

A franquia é publicada pela Bethesda, que acabou de lançar Fallout 4, novo jogo da série. Aliás, se você quiser ver como é um vault por dentro, porque não experimenta baixar o aplicativo Fallout Shelter e manter o seu próprio abrigo?

3) Mass Effect

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O jogo é ambientado no ano de 2183 CE, 35 anos depois que os humanos descobriram as ruínas de uma antiga raça chamada Protheans em Marte. Com a tecnologia dessas ruínas, a humanidade aprendeu os segredos da física, o que os permitiu viajar na velocidade da luz. Os seres humanos também descobriram a rede de centros de massa da galáxia, permitindo a passagem instantânea por milhares de anos-luz.

Mass Effect é um RPG publicado pela Eletronic Arts que combina o sistema de moral nos diálogos com NPCs e os acervos significativos de armas de fogo. Além de jogos, a franquia possui livros e histórias em quadrinhos com o mesmo universo.

4) Deus Ex

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Em Deus Ex, nos encontramos em 2052, um futuro distópico envolto por conspirações governamentais. Cada vez mais, a sociedade vai entrando num caos completo, enquanto uma pandemia se espalha e grupos terroristas atacam os EUA.

No terceiro jogo da série, Deus Ex: Human Revolution, as corporações são mais poderosas que os governos. As empresas tornam a população dependente de uma certa droga, o que permite que associações controlem a sociedade.

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O jogo nos faz refletir sobre os perigos de melhorar o corpo humano ultrapassando as limitações e nos leva a pensar sobre o controle que corporações exercem sobre nossas vidas.

5) Destiny

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Você se encontra 700 anos no futuro em um mundo pós-apocalíptico no qual os humanos começaram projetos de colonização de outros planetas. Depois do “colapso”, todas as colônias humanas acabam desaparecendo e a humanidade chega perto da extinção. Seu papel como guardião é proteger a última cidade da Terra.

Isso tudo aconteceu depois da Era Dourada, período de grande progresso na tecnologia e que parecia promissor por um tempo. O jogo foi publicado pela Activision em 2014 e conta com uma trilha sonora composta por ninguém menos que Paul McCartney.

6) Borderlands

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Neste jogo publicado pela 2K Games, o que era para ser um local próspero, ótimo para viver e rico em minerais, é na verdade um local onde a população vive em meio a montanhas de lixo e pedregulhos. O controle do lugar fica por conta de gangues e pelo que sobrou de uma megacorporação.

Nesse cenário, combinado com uma jogabilidade de tiro em primeira pessoa e RPG, o jogador precisa sobreviver e encontrar uma lendária caverna escondida em algum lugar do devastado planeta Pandora.

7) Final Fantasy VII

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Este game passa longe do tema medieval típico de outros jogos da série e traz um cenário mais steampunk e tecnológico. A história do jogo começa quando Cloud, o famoso protagonista, se une ao grupo ecoterrorista Avalanche para frustrar os planos da megacorporação Shinra.

A corporação é uma empresa de energia elétrica, mas que atua também em engenharia genética e possui um exército militar próprio, não hesitando em fazer experimentos com seus soldados. O poderio militar, combinado ao domínio de mercado, torna a Shinra uma verdadeira controladora da esfera política e opressora da sociedade. É o RPG mais famoso da Square Enix e foi lançado em 1997, sendo relançado em 2009. Um remake total do game para PS4 está em produção e deve ser lançado em breve.

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8) Mirror’s Edge

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Nem toda distopia é ambientada em um cenário de caos e pobreza. Em Mirror’s Edge, a cidade sem nome possui uma arquitetura minimalista, com diversos arranha-céus e uma aparência de alto funcionamento. Por trás disso, a cidade esconde a opressão de distribuição de informação. Há ainda a presença de um olho que tudo vê, garantindo a onipresença da dominação.

Resta a Faith, protagonista do jogo, usar suas habilidades ajudar na distribuição de informação de uma forma segura. O jogo em primeira pessoa foi publicado pela Eletronic Arts e combina técnicas de parkour com liberdade de movimento em um cenário repleto de cores e realismo. Um reboot chamado Mirror’s Edge Catalyst deve ser lançado em maio deste ano.

9) Half-Life

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Você é um dos sobreviventes de um experimento que deu muito errado em um lugar chamado Centro de Pesquisa Black Mesa, no meio do Novo México. Um fenômeno conhecido como “incidente do Black Mesa” rasgou emendas dimensionais e permitiu a entrada de alienígenas vindos de outra dimensão às instalações do local.

À medida que o jogo avança, você acaba descobrindo que está entre duas dimensões: uma com os aliens hostis e outra na qual a unidade de fuzileiros está tentando matar os sobreviventes a fim de silenciá-los sobre o caso. Half-Life foi desenvolvido pela Valve e lançado em 1998.

10) Injustice – Gods Among Us

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Neste jogo da Warner Brothers Games, publicado em 2013, o Coringa está causando o caos em Metropolis e resolve brincar um pouco com o Superman. A brincadeira vai longe demais e o Homem de Aço acaba matando sua amada Lois Lane acidentalmente. A sede de vingança toma conta de Superman, o que o leva a assassinar o Coringa e estabelecer uma nova ordem mundial no planeta. Tudo isso em uma dimensão paralela.

A partir daí, os heróis da nossa dimensão, como Batman, Mulher Maravilha e Aquaman, se juntam aos da dimensão distópica para deter o Superman tirano e pôr fim ao seu regime autoritário e caótico. Criado pela NetherRealm, de Mortal Kombat, o game traz mecânica de jogo similar, o que é ótimo, além de um aproveitamento bacana da mitologia da DC Comics. Agradável tanto para fãs de jogos de luta como para gamers casuais.

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