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9 HQs de super-heróis para quem está cansado de super-heróis

Por Eduardo Lima
Atualizado em 4 jul 2018, 21h45 - Publicado em 21 jun 2018, 18h48
(Arquivo Pessoal/Reprodução)

Hoje em dia, há super-heróis por toda parte: nos quadrinhos, nos seriados, no cinema, nos livros… é compreensível ficar de saco cheio do gênero. No entanto, existem HQs que se destacam justamente por subverter o gênero e colocar os personagens (sejam eles superpoderosos ou não) em situações difíceis, porém mundanas, tornando a leitura menos fantasiosa e mais identificável.

A seguir, selecionamos nove HQs que, sim, possuem super-heróis de uma forma ou de outra, mas fogem bastante da fórmula “mocinhos versus bandidos” que já saturou muita gente. Garantimos que pelo menos uma delas irá fazer seu gosto.

1) Marvels, por Kurt Busiek e Alex Ross

(Reprodução/Divulgação/Mundo Estranho)

No Brasil: o último encadernado da Panini com a história saiu em 2010.

Marvels conta a história do começo do Universo Marvel nos quadrinhos pelos olhos de um jornalista fotográfico que presenciou tudo e ganhou a vida fotografando os heróis. Observar os personagens que já conhecemos tão bem por uma perspectiva mais humana é o trunfo da história, que conta com a bela arte de Alex Ross e roteiros inteligentes de Kurt Busiek. O escritor toca em temas delicados como o preconceito utilizando a história dos heróis de pano de fundo.

2) Alias, por Brian Michael Bendis e Michael Gaydos

(Reprodução/Divulgação/Mundo Estranho)

No Brasil: a Panini está relançando a série original em volumes de capa dura e a série nova em encadernados de banca.

O quadrinho que inspirou a série Jessica Jones, da Netflix. Alias conta a história de Jessica depois de abandonar o manto de super-heroína e abrir uma agência de investigação particular. O quadrinho trata de temas bem adultos, como o problema de alcoolismo do qual Jones sofre e sua falta de autoestima. As palavras de Bendis casam perfeitamente com a arte de Gaydos, compondo uma história triste, mas necessária.

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A série durou apenas 28 edições, mas depois foi continuada como a HQ Pulse, também escrita por Bendis. Com a estreia do seriado da Netflix, a personagem voltou a ter um gibi próprio, chamado agora Jessica Jones e novamente com Bendis e Gaydos no comando.

3) Visão, por Tom King e Gabriel Walta

(Reprodução/Divulgação/Mundo Estranho)

No Brasil: a Panini lançou o primeiro encadernado (de dois) em 2018.

O Visão, androide favorito da Marvel Comics, criou uma família para ele na sua busca incansável por ser mais humano. Este gibi, com roteiros de Tom King e desenhos lindos de Gabriel Walta, acompanha a família Visão tentando viver como humanos normais nos subúrbios dos EUA, algo que rende algumas risadas e também lágrimas. Durou apenas 12 edições, mas vale muito a pena ler.

4) Superman: Entre a Foice e o Martelo, por Mark Millar e Dave Johnson

(Reprodução/Divulgação/Mundo Estranho)

No Brasil: a Panini relançou a história em um encadernado em 2017.

Imagine se a nave que trouxe o Superman para a Terra não tivesse caído no interior dos Estados Unidos, mas sim na… União Soviética. É com essa premissa que Mark MIllar escreveu Entre a Foice e o Martelo, com o Homem de Aço servindo de garoto propaganda e arma para o regime soviético de Josef Stalin. A arte fica por conta de Dave Johnson, que abrilhanta o conceito muito bem trabalhado de MIllar, discutindo as implicações de um regime ditatorial.

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5) Fugitivos, por Brian K. Vaughan e Adrian Alphona

(Reprodução/Divulgação/Mundo Estranho)

No Brasil: a Panini publicou as primeiras histórias em títulos diversos entre 2006 e 2010. A Salvat republicou o primeiro arco do gibi em 2014 na sua coleção Os Heróis Mais Poderosos da Marvel.

Fugitivos foi lançado pela Marvel para atrair um público jovem que não lia mais os quadrinhos da editora. A série não só cumpriu seu papel como encantou todas as idades com a equipe carismática que começa a combater o crime depois de descobrir que seus pais são vilões. Os diálogos de Vaughan (que também escreveu Saga, um dos quadrinhos mais premiados dos últimos anos) são divertidos e inteligentes, e a arte de Adrian Alphona é muito bonita, com um estilo único próprio do artista. A série original começou em 2003 e durou 18 edições,teve a numeração reiniciada em 2005, durando 30 edições, e sendo novamente zerada em 2008 para suas 14 edições finais. Em 2017, eles voltaram a ter HQ própria.

 

6) Gavião Arqueiro, por Matt Fraction e David Aja

(Reprodução/Divulgação/Mundo Estranho)

No Brasil: os encadernados em capa dura estão saindo a conta-gotas pela Panini desde 2016.

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Gavião Arqueiro conta o dia a dia do Vingador mais subestimado e menos amado. Clint Barton, o Gavião Arqueiro, é simplesmente um ser humano normal com um grande talento para o manejo do arco e flecha. O gibi acompanha ele e sua companheira, Kate Bishop (a Gaviã Arqueira dos Jovens Vingadores, uma HQ adolescente da Marvel dos anos 00) , em suas aventuras nem um pouco ordinárias, como todos pensam. Fraction transforma o cotidiano em extraordinário e a arte do espanhol David Aja é a carta na manga da HQ, sendo diferente de quase tudo no mercado.

7) Ms. Marvel, por G. Willow Wilson e Adrian Alphona

(Reprodução/Divulgação/Mundo Estranho)

No Brasil: a Panini está publicando os encadernados sem periodicidade regular (está no sexto volume).

Não, essa não é a Ms. Marvel loira com o collant apertado que você conhece. Kamala Khan é uma adolescente norte-americana muçulmana com pais paquistaneses que, além de ter que lidar com os problemas típicos da adolescência e com o preconceito dos colegas da escola com sua religião, acaba ganhando poderes depois de um misterioso incidente. Tendo como seu exemplo a Ms. Marvel original, Kamala usa suas novas habilidades para fazer do mundo um lugar melhor. A escrita de Willow Wilson (escritora mulher e muçulmana) é inteligente e deliciosa de ler, muito bem complementada pelos desenhos excêntricos do Adrian Alphona.

8) Surfista Prateado: Parábola, por Stan Lee e Moebius

(Reprodução/Divulgação/Mundo Estranho)

No Brasil: a Panini publicou o encadernado em 2014.

Um dos maiores escritores dos quadrinhos americanos se uniu a um dos maiores artistas dos quadrinhos franceses para produzir uma obra-prima. Surfista Prateado: Parábola trata de assuntos complexos como preconceito e fanatismo explorando um lado filosófico pouco abordado em quadrinhos de super-heróis. O quadrinho acompanha o Surfista tentando salvar uma humanidade que não quer ser salva e que não pensa no que segue. A escrita de Lee é tocante e a arte de Moebius é impressionantemente detalhista.

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9) Gotham DPGC, por Ed Brubacker, Greg Rucka e diversos artistas

(Reprodução/Divulgação/Mundo Estranho)

No Brasil: a Panini republicou as histórias em quatro volumes de capa dura entre 2015 e 2017.

Mesmo num mundo cheio de super-heróis, a polícia ainda é necessária. Essa HQ acompanha o departamento de polícia de Gotham City, cidade do Batman. Os nossos heróis, seres humanos comuns que lutam pela segurança de uma cidade altamente violenta, são os policiais do departamento, que não só tem que combater o crime sob um orçamento reduzido, mas também precisam lidar com os inúmeros problemas em suas próprias vidas. Brubacker e Rucka fazem uma história em quadrinho policial ótima de se ler e tocam em temas importantes como drogas e sexismo no trabalho.

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