Livros de história há aos montes nas livrarias e na sua escola, falando de maneira complicada sobre tratados, discursos, economia e guerras. As guerras são as melhores e sempre nos deixam com uma vontade de saber mais, especialmente sobre as batalhas sangrentas da Idade Média, com arcos, espadas e machados.
1356 (Ed. Record, 420 pgs., R$ 49,90), de Bernard Cornwell, é um livro épico sobre um das inúmeras batalhas da Guerra dos Cem Anos, a Batalha de Poitiers. Foi travada entre a França e sua aliada, a Escócia, contra a Inglaterra aliada com a antiga Gasconha.
A trama é protagonizada pelo herege Thomas de Hookton, dez anos depois de o arqueiro inglês ter terminado sua busca pelo Santo Graal na trilogia A Busca do Graal, do mesmo autor. Mas, desta vez, Thomas e seu grupo de mercenários, os hellequins, estão atrás de outra relíquia da igreja católica, La malice, a espada que São Pedro usou para defender Cristo, cortando a orelha de um dos soldados romanos.
Thomas quer encontrar a espada antes dos franceses, que a usariam como um “sinal de Deus” para incentivar suas tropas. Em sua jornada, ele encontra velhos conhecidos e novos inimigos, que se dizem bispos e padres, mas são capazes de fazer qualquer coisa para encontrar o artefato e usá-lo para ascender ao trono de papa.
Sendo um amante de conflitos militares famosos, o autor pesquisou a fundo a história e a geografia da Batalha de Poitiers, criando cenas de batalha incríveis como nenhum outro escritor – algo reconhecido até por George R. R. Martin, o criador de Game Of Thrones.
Concluindo, 1356 é um ótimo livro para quem curte as violentas batalhas da Idade Média e também algumas espertas cenas de humor.
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