George Clooney, ator conhecidíssimo, também ataca de diretor quando acredita em um projeto. Caçadores de Obras Primas é seu quinto filme, no qual ele ainda tem os créditos de roteirista e ator.
Em meio aos conflitos da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o historiador americano de arte Frank Stokes (Clooney) consegue permissão das Forças Armadas para formar um pequeno esquadrão, cuja missão é recuperar e preservar os milhares de quadros e esculturas roubados e escondidos pelo exército alemão enquanto dominava grande parte da Europa.
O grupo de curadores recrutados é vivido por um bom elenco, contando com Matt Damon, Bill Murray e Bob Balaban, entre outros. Entre as aspirações do time estão a Madonna de Michelangelo e o retábulo roubado da cidade de Ghent, conhecido como “Ghent Altarpiece”.
O longa, que conta com tiradas engraçadas e trilha-sonora típica dos filmes de missões de guerra, vai intercalando as histórias dos diferentes integrantes, mostrando suas descobertas.
Um destaque grande é dado a James Granger (Damon), que parte para Paris e conhece Claire Simone (Cate Blanchett), secretária de um dos responsáveis nazistas pelo extravio de inúmeras obras. Claire, estereótipo da mulher francesa, guarda informações que podem levá-los a grandes descobertas.
Uma grande produção, Caçadores é a obra mais cara já produzida por Clooney. Não era para menos: o filme conta com um elenco incrível e um cenário melhor ainda, que te levam a uma verdadeira viagem a esse momento histórico tão importante e, principalmente, ao maior intuito da trama: a reflexão. As obras de arte representam a expressão, a identidade e a história de um povo. Portanto, devem ser preservadas e divulgadas.
Sem delongas, o filme não foge de deixar essa mensagem ao telespectador, uma vez que a inspiração vem do esquadrão “Homens Monumentos”, que realmente existiu.