Já ouviu falar no filme mais hypado da temporada? Ela é o longa mais recente do diretor Spike Jonze, que fez seu nome dirigindo videoclipes e migrou para as telonas em 1999 com o aclamado Quero Ser John Malkovich. Indicado a três Oscar, incluindo Melhor Filme, é uma obra que vale muito a pena ver.
O filme trata da história de Theodore Twombly (Joaquin Phoenix), um recém-divorciado que não consegue superar a perda de sua ex- esposa, Catherine. Ele vive em uma sociedade futurista onde o contato pessoal é cada vez mais substituído pelo mundo tecnológico. Seu trabalho é escrever cartas para outras pessoas em nome de terceiros. É complicado, mas explicamos: quando uma pessoa quer escrever algo para outra, mas, por alguma razão, não pode ou não sabe o que dizer, então, a empresa de Theo se encarrega de escrevê-las. Simples.
Então essa empresa de softwares, a Elementary, cria algo totalmente inovador: um sistema operacional (S. O.) que consegue imitar o ser humano em voz, sentimentos e emoções. Esse sistema só não existe, bem, fisicamente. Theo encontra no seu S.O., Samantha (com a voz sempre apaixonante da Scarlett Johansson), uma amiga e companheira. É claro que ele se apaixona pelo sistema, que, em uma tentativa de se auto-humanizar, se apaixona por Theodore também.
O filme nos faz pensar sobre várias coisas, entre elas como os relacionamentos vêm se tornando cada vez mais complicados e distantes com a evolução da tecnologia, e também se é possível realmente ser feliz e amar uma pessoa mesmo ela não existindo. O amor entre humano e máquina é comovente: numa das cenas mais bonitas do filme, Samantha canta uma versão de “The Moon Song” enquanto Theo a acompanha no ukelele.
Ela é uma boa opção para quem quer ver uma “comédia romântica dramática” alternativa e com grandes reflexões sobre a sociedade e sobre como ela vem mudando em conjunto com a tecnologia. Corra pra ver!