Que atire a primeira pedra quem nunca pensou em ser encolhido até o tamanho de uma formiga como no filme Querida, Encolhi As Crianças (1989). Inspirado neste filme e em Viagem Insólita (1987), o autor Joe Schreiber criou Lenny Cyrus, o Supervírus (Globo Livros, 272 pgs., R$ 29,90).
Com 13 anos e filho de dois famosos cientistas ganhadores do prêmio Nobel, Lenny Cyrus é um típico adolescente com uma superinteligência, apaixonado e, sobretudo, tímido. Por isso, não consegue se aproximar de Zooey Andrews, a garota de quem gosta desde o terceiro ano. Então, Lenny usa toda sua inteligência para criar uma máquina capaz de diminuí-lo até um tamanho que lhe permita viajar ao cérebro de Zooey e convencê-la a amá-lo!
Porém não poderia haver pior hora para Lenny colocar em prática seu plano maluco, pois Zooey está prestes a estrear sua tão sonhada peça de teatro. Com a ajuda de seu melhor amigo Harlan (do lado de fora), Lenny viaja por todo o corpo de Zooey, do ovário até o hipotálamo, e passa por aventuras com seu ajudante interno, Astro, o vírus.
Cada capítulo é narrado pelo ponto de vista de um dos três amigos, Lenny, Harlan e Zooey, e há na abertura uma ilustra mostrando os personagens, como se chamassem você para ler. O livro retrata problemas normais da vida de muitos adolescentes, como o convívio com os pais, as brigas com os valentões, as intrigas com amigos e a primeira paixão, incluindo muitas referências nerds, físicas e biológicas.
Lenny Cyrus, o Supervírus é uma leitura agradável, fácil e inteligente, com ótimas descrições do corpo humano por dentro, comparando-o com o mundo do lado de fora. Recomendo a todos.
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