Turma do Fundão
Por Blog
SEGUIR
SEGUINDO
Divulgação
Para quem gosta de ficção fantástica, uma opção muito interessante é a obra O Aprendiz de Assassino (Ed. Leya, 416 pgs., R$ 30,99). Esse não é o tipo de livro que fala sobre magia e dragões logo na primeira página. Como toda (boa) obra de fantasia, o livro é sutil e vai revelando seus segredos ao longo da trama.
O jovem Fitz (nome dado àqueles sem nome) cresce como todo filho ilegítimo de um príncipe: nobre demais para um servo, mas, ainda assim, sem ser reconhecido como parte da nobreza. Em meio a essa vida dupla, Fitz descobre ser capaz de compartilhar a consciência com os animais – uma antiga arte conhecida como Manha que é malvista pela sociedade.
Quando o rei o convoca para ter aulas secretas com Breu, um misterioso habitante do castelo, Fitz percebe que está sendo treinado para algum serviço que, digamos, não é muito nobre. E, pelo título do livro, você já deve imaginar que não são aulas de tricô.
No começo, a história tem um ritmo mais lento, mas não demora muito para que a trama se desenvolva e ganhe corpo, fazendo do livro uma leitura profunda e viciante. Aqui, todos os capítulos têm algo acontecendo e em momento nenhum a história fica estagnada.
Seguindo o mesmo estilo de “fantasia realista” das Crônicas de Gelo e Fogo, o livro da autora Robin Hobb tem um mundo muito bem construído, no melhor estilo Tolkien. Este não é apenas mais um livro de fantasia. Pelo contrário, tem bastante identidade, algo que tem sido cada vez mais raro nesse estilo.
O livro faz parte de uma série que já tem os dois primeiros volumes publicados no Brasil pela editora Leya. Com um personagem principal muito interessante, O Aprendiz de Assassino é uma pedida certa para todos os fãs de fantasia.
“Cem Anos de Solidão”: entenda a árvore genealógica da família Buendía
Conheça a única raça brasileira de gato – confundida com “vira-lata”
Estes são os 100 nomes de bebês mais populares de 2017
Os gatos fazem bem para a nossa saúde? Veja o que diz a ciência
742 novas espécies foram identificadas em dez anos na Bacia do Congo; veja fotos
ACESSO LIVRE COM VIVO FIBRA