PRORROGAMOS! Assine a partir de 1,50/semana
Imagem Blog

Turma do Fundão

Por Blog Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Grupo de leitores-colaboradores da ME que ajuda a revista sugerindo pautas e alimentando este blog cultural

Resenha: A Bruxa

Por turma-do-fundao
Atualizado em 4 jul 2018, 20h33 - Publicado em 3 mar 2016, 16h45

beatriz_danquimaia

thewitch1

O filme A Bruxa, que estreia hoje em todo o Brasil, teve sua premiere em janeiro no festival de Sundance e rendeu ao seu diretor, Robert Eggers, o prêmio de melhor diretor de filme dramático americano. Impressionante, mas o filme merece.

Aclamado pela crítica, A Bruxa se passa na Nova Inglaterra (EUA) por volta de 1630, quando a família de William (Ralph Ineson) e Katherine (Kate Dickie) é banida da plantação onde vive e vai em direção ao interior da região levando seus filhos e poucos pertences. Ao se estabelecerem em uma clareira às margens de uma floresta possivelmente comandada por bruxas, a família começa a ter diversos sinais de problemas.

A filha mais velha, Thomasin (Anya Taylor Joy), “perde” o bebê da família de forma muito suspeita, a plantação começa a morrer, os animais começam a agir esquisito e um dos filhos, Caleb (Harvey Scrimshaw), desaparece por um tempo.

Continua após a publicidade

A fotografia escura e sinistra constrói a atmosfera de terror psicológico, com o interior da casa sendo mostrado sempre parcialmente coberto por fumaça e os cômodos construídos pequenos, dando uma sensação claustrofóbica ao espectador. A clareira também torna o ambiente quase convidativo para o que quer que esteja do lado de fora.

thewitch2

Apesar de ser sua primeira aventura cinematográfica, Eggers faz um trabalho incrível ao mostrar a fragilidade dos personagens após a mudança para a clareira. O diretor consegue tornar tudo estranhamente assustador até durante o dia.

Continua após a publicidade

O diretor, com experiência em peças teatrais, traz uma obsessão forte pela fidelidade histórica, o que nos proporciona viver não só a forte alienação religiosa da época, mas também observar figurinos e sotaques impecáveis por parte dos personagens. Além disso, a escolha de uma trilha sonora macabra nos lembra um pouco do bom e velho Kubrick.

Apesar de as cenas finais deixarem a desejar se comparadas ao resto do filme, destruindo um pouco toda a atmosfera criada pelo diretor, A Bruxa foi comparado várias vezes ao clássico A Bruxa de Blair e traz uma trilha sonora semelhante a O Iluminado. É uma boa opção para os fãs de sobrenatural e bruxaria, mas ainda é exagero o slogan “tão perturbador quanto O Exorcista foi em sua época”.

O filme é mais orientado no sentido de uma perturbação psicológica leve e é muito bem construído. Só não vá assistir esperando por sustos, pois eles não virão.

nota3.5

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.