Estreia hoje (12 de dezembro) a série Marco Polo, produção original do serviço Netflix. O seriado foi inicialmente desenvolvido para o canal Starz, que acabou voltando atrás pelo fato de não ter conseguido a aprovação do governo chinês para realização das filmagens.
Filmada na Itália e na Malásia, a série mostra a vida e a trajetória de Marco Polo (interpretado pelo italiano Lorenzo Richelmy), que viveu aventuras em vários países do mundo no século 13. No dia 5 de dezembro, o evento Comic Con Experience recebeu os atores Lorenzo Richelmy, Olivia Cheng e Chin Han, além do produtor- executivo Patrick Macmanus, que passaram pelo estande da Netflix para uma sessão de autógrafos. O elenco principal da série deu um show de simpatia na coletiva de imprensa e, claro, a TdF foi representar a ME e conferir tudo!
Turma do Fundão: Quais dificuldades vocês tiveram para se adaptar aos seus personagens?
Lorenzo: Nós… não sabemos como foi feito! Quero dizer, estive nos lugares que o Marco Polo esteve, e eu sou italiano… então, de certa forma, sei mais sobre ele do que vocês. Nós até gravamos na ordem cronológica e, como você pode perceber, no primeiro episódio, meu inglês está um pouco ruim, o sotaque pende para o italiano, e por volta do sétimo episódio está mais fluente. Aprendi kung fu, meu corpo mudou, eu mudei! Tenho 24 anos, então eu estou praticamente “mudando a cada ano”, e é parte da minha vida. Coloquei toda minha experiência nisso. Estou muito feliz por poder representar as boas habilidades dos italianos com Marco Polo.
Olivia Cheng (Ling Mei): Foi uma mistura esse projeto. Tornamo-nos amigos de pessoas atrás das câmeras, na frente das câmeras (…), ao conhecer as pessoas, conseguimos perceber qualidades distintas, que traçam um paralelo com os respectivos personagens, obviamente. Eu fico lisonjeada ao ver que me deram um papel como esse, porque eu mergulhei na personagem com uma intensidade sombria. Até cheguei a surpreender minha equipe quando viram a fita de audição. Acho que o principal desafio foi ir para lugares vulneráveis, que a Mei Lin passa, para que pudesse traduzir pras câmeras o que a personagem estaria passando.
Chin Han (Jia Sidao): Foi difícil, pois o personagem é tão mau, e como você pode ver, eu sou tão gentil… (risos). O mais difícil foi aprender artes marciais. O tipo que tive que praticar na série é a do Louva-a-deus. É uma forma muito antiga de prática de kung fu e não existem muitos praticantes, na verdade. O criador, John Fusco, é um grande fã (da arte marcial), então ele teve a oportunidade de também incluir isso no desenvolvimento do personagem. Nós tínhamos um mestre chinês treinando comigo o tempo inteiro, e foi muito desafiador. Mas, ao mesmo tempo, foi uma experiência maravilhosa aprender a forma antiga de kung fu. E pelo fato do produtor também saber lutar, você não podia trapacear, tinha que ser exatamente o que ele queria.
Após a coletiva tivemos um painel no auditório com os atores onde o público pôde conferir o primeiro episódio da série.