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21 mil pessoas querem beber água encontrada em sarcófago egípcio

Algumas pessoas acreditam que o líquido encontrado com esqueletos contam com propriedades mágicas. O próprio governo do Egito precisou intervir

Por Felipe Sali
26 jul 2018, 18h16

No início de julho o Ministério de Antiguidades egípcio anunciou a descoberta do maior sarcófago já encontrado em Alexandria. Ele fica no distrito de Sidi Gaber e tem cerca de 2000 anos. Enterrado a mais de cinco metros de profundidade, conta com 2,65 metros de comprimento e 1,65 metro de largura. Sabe-se que era de alguém importante, já que foi encontrado perto de uma cabeça esculpida em pedra, posição normalmente reservada para a elite da época.

Feito de granito preto, o sarcófago foi aberto com cuidado, mas gerou decepção: no lugar de múmias, só tinha três esqueletos e uma água suja. Os arqueólogos acreditam que a água tenha vindo de uma vala de esgoto, e penetrado na caixa por alguma fresta, acelerando o processo de decomposição das múmias. Acredita-se que tenham sido soldados do Período Ptolemaico, que começou em 305 a.C e acabou em 30 a.C.

Todo o processo da descoberta gerou movimentação nas redes sociais. Primeiro, com muitas especulações sobre alguma possível figura histórica estar dentro do sarcófago, depois com supersticiosos alertando para o perigo de abrir a caixa e liberar uma antiga maldição. Agora, cerca de 21 mil pessoas se voluntariaram para beber a água suja, acreditando que ela seja uma espécie de elixir mágico da vida.

Foi criado um abaixo assinado no Change.org com pedidos para que liberem a água suja para quem quiser tentar a sorte. O texto diz:

“Precisamos beber o líquido vermelho do sarcófago amaldiçoado na forma de uma bebida energética , para conseguirmos seus poderes e finalmente morrermos.”

A loucura foi tanta que o próprio governo egípcio se pronunciou, dizendo que não vai liberar a água. “Nenhum dos esqueletos encontrados era do líder grego Alexandre, o Grande, como chegou a ser propagado pela mídia. Não há motivos para quererem acesso a esse líquido, ele não tem relevância histórica, é só água de esgoto ”, disse um porta-voz. Isso não foi suficiente para acalmar os conspirólogos: “é isso que eles querem que a gente acredite”, disseram em algumas postagens.

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