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5 momentos de tolerância que já aconteceram nessa Olimpíada

Nos jogos olímpicos de 2016, o preconceito fica no chinelo - e quem ganha medalha é a aceitação.

Por Helô D'Angelo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 4 nov 2016, 19h17 - Publicado em 9 ago 2016, 15h30

Os jogos olímpicos de 2016 mal começaram e já estão dando um show de aceitação. Depois de uma abertura cheia de diversidade, com mulheres negras na liderança e LGBTs em destaque, atletas e organizadores também protagonizam cenas de tolerância. Veja algumas dessas histórias: 
 

1. Coreanas unidas


Deixando a rivalidade entre a Coreia do Sul e a Coreia do Norte de lado, as ginastas Hong Un-jong (norte), 27,  e Lee Eun-ju (sul), 17, ficaram amigas: elas foram vistas rindo e conversando durante os treinos, e até aproveitaram para tirar uma selfie poderosa, no último dia 5.
 

2. Muçulmanas podem, sim!


No vôlei de praia, a delegação feminina do Egito fez história. Apesar de terem perdido os dois jogos que disputaram, Dooa Elhgobashy, 19, e Nada Meawad, 18, foram as primeiras mulheres egípcias a competir na modalidade em uma Olimpíada. Enquanto as duplas adversárias (alemãs e italianas) jogaram com o tradicional bíquini, as egípcias adaptaram o uniforme: calça, blusa de manga comprida e véu, para não desrespeitar a própria religião.  E elas nem ligaram para os 30 graus das praias do Rio de Janeiro: “na Nigéria [onde já competiram] fazia 42 graus”, disseram em entrevista ao Globo Esporte.

Na foto, Doaa e a alemã Kira Walkenhorst, de 26 anos, disputam a bola.

LEIA: Como conquistar uma medalha olímpica

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3. Pedido de casamento lésbico

O rúgbi feminino brasileiro pode até ter ficado em 9º lugar, mas o amor ganhou medalha de ouro. No final da partida, Isadora Cerullo, 25, atleta do rúgbi, recebeu um pedido de casamento da namorada, Marjorie Enya, que estava trabalhando como voluntária no estádio Deodoro, no último dia 8. “Quero mostrar que o amor vence”, disse Enya – tudo isso em pleno mês da visibilidade lésbica. Vale lembrar que esta olimpíada é recordista em número de atletas LGBT assumidos: são 45 no total. 

Assista ao vídeo do pedido no The Guardian.

4. Tapa na cara do racismo


O primeiro ouro do Brasil nessa olimpíada é dela: Rafaela Silva. Mulher, negra e periférica, a judoca criada na favela Cidade de Deus já foi vítima de racismo na olimpíada de Londres, em 2012, quando foi desclassificada por aplicar um golpe irregular – e, no Twitter, os torcedores brasileiros atacaram, dizendo que ela deveria “voltar para a jaula”. Mas Rafaela não desistiu: continuou treinando e, com o primeiro ouro do país no evento de 2016, deu um tapa na cara dos racistas. 

LEIA: Salto da morte: ela arrisca a vida pelo ouro

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5. Respeito aos voluntários LGBT
Logo na abertura, o comitê deixou bem claro: pessoas LGBT serão aceitas no evento. Tanto é que quem puxou a delegação de atletas brasileiros foi Leandra Medeiros Cerezo, conhecida como Lea T – uma modelo negra e transexual maravilhosa. E ela não foi a única trans a ser respeitada: Kamila Barros, que também é trans, é voluntária no Forte Copacabana e elogiou a aceitação de seu nome social pelos outros voluntários e pelo Comitê Olímpico.

E, para lacrar essa lista, a gente não podia deixar de fora Kleyton Hudson, um dos voluntários que puxava as delegações de bicicleta: 

 

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