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8. “Engole o choro. No futuro, vai me agradecer.”

A verdade: A única vantagem do castigo corporal é a obediência imediata. No futuro, virá uma conta para o próprio filho pagar

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h46 - Publicado em 8 mar 2013, 22h00

Maurício Horta

O chinelo é o melhor educador? Não é o que mostra a ciência. Estudos provam que o castigo corporal não presta para ensinar o que é certo e o que é errado – ou seja, para a criança internalizar valores morais. Na verdade, acontece o contrário. Quando os pais castigadores estão ausentes, a criança ignora as regras. Quando estão presentes, ela mente. Por outro lado, bater pode criar problemas imediatos e futuros. Mesmo aos 2 anos, crianças que sofrem castigo físico tendem a evitar seus pais. São também mais agressivas. E, mais para a frente, têm mais risco de infringir leis, ir mal na escola e apresentar transtornos mentais.

Filhos do chinelo
Quais os riscos para o desenvolvimento de crianças educadas pelo castigo físico

Transtornos mentais
Castigos físicos são associados a depressão, transtornos de ansiedade e abuso de drogas e álcool. As razões vão desde a piora na relação com os pais até os altos níveis de cortisol (hormônio do estresse) durante o desenvolvimento.

Agressividade
Crianças que sofrem castigo físico são mais agressivas. Mas isso se reverte quando famílias passam a pegar mais leve no castigo, segundo um estudo americano sobre delinquência juvenil.

Problemas de desenvolvimento
O castigo físico grave reduz a massa cinzenta em áreas relacionadas ao pensamento racional e à relação com o ambiente. Também diminui em 5,5 pontos o QI de crianças que apanhavam regularmente entre 2 e 4 anos.

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O quanto apanhamos?
Como os brasileiros foram castigados durante a infância

70% apanharam
1 em cada 5 apanhavam pelo menos uma vez por semana.

Destes 70%:

40,1% palmada

54,4% chinelo

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47,3% cinto

12,2% pau

FONTE: Joan Durrant, Universidade de Manitoba; Elizabeth Gershoff, Universidade Colúmbia; Jennifer Landslord, Universidade Duke)Núcleo de Estudos da Violência, USP

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