Alexandre Versignassi, redator-chefe
Tive aula com o Eugênio Bucci na faculdade. Ele foi diretor da SUPER. E quando saiu para assumir outro cargo, falou para a redação: “Faz quatro anos que eu estou aqui, mas nem vi. Parece que foram quatro meses. Nunca trabalhei num ambiente tão bom.” Isso foi em 1998. Mas a cultura da SUPER continuou a mesma: eu nunca trabalhei num ambiente tão bom, tão leve. Estou aqui desde 2002, mesma época em que o Eugênio me falou sobre a experiência dele. E também não vi o tempo passar. Foram 12 anos num ambiente que cultiva o humor como ferramenta de trabalho, e onde a inovação é a rotina, seja no dia a dia, seja no que a gente produz.
A cultura de uma redação é igual à cultura de uma cidade, de um país. Você não sabe exatamente quando começou, nem como, mas está lá, permeando os nossos neurônios, moldando a forma como a gente vê o mundo. E o mais legal é ver a cultura da SUPER se espalhar para além das bordas vermelhas da revista. Hoje essa cultura dá à luz livros, vídeos, filmes, jogos, e-books, revistas digitais, uma comunidade online com milhões de leitores engajados. Só em 2013 vendemos 6 milhões de produtos editoriais, somando o que saiu em papel e em versões eletrônicas. Tudo impregnado com o DNA da revista-mãe. E foi em grande parte por isso que acabamos de ganhar um prêmio importante: a SUPER foi eleita Revista do Ano no Prêmio Abril de Jornalismo. Levamos também os troféus de melhor matéria de economia e de melhor produto multimídia (os e-singles: https://goo.gl/K8QeO6) – produtos bem distintos, mas com algo em comum: justamente a cultura da SUPER.
Parabéns para todos que a construíram, e para este time valioso aqui embaixo, que sustenta e aprimora esse espírito a cada dia, a cada página. Mas o vencedor mesmo dessa história é outro: você, que faz da SUPER parte da sua vida. Muito, muito obrigado.