Ivan Finotti
Uuuuhhh!!! Aviso aos seres vivos: não jogue este A Bruxa de Blair: Volume 1: Rustin Parr (Greenleaf) sozinho, à noite, com a luz de seu quarto apagada. Os riscos de não conseguir dormir depois são beeeem altos. Olha só: você é uma investigadora do governo que chega à pequena e tenebrosa Burkittsville, em 1941, após o seqüestro e a morte de sete crianças. Depois de conversar com os assustados caipiras locais, a missão é juntar suas armas e se embrenhar sozinha na escuridão da floresta de Maryland. Você tem uma lanterna, mas ela não vai adiantar muito na hora em que lobisomens, mortos-vivos e outros seres rastejantes estiverem te esquartejando. O jogo é do tipo Resident Evil, em que você vê e controla seu personagem nos cenários, como se fosse um filme. Os gráficos e o som são impressionantes; o sangue por pouco não pinga no seu colo. E dá para sacar os controles com meia hora de treino. Possível problema: como boa investigadora, você tem que ficar de ouvido aberto e falar a língua oficial de Burkittsville: inglês. Pelo menos, a versão nacional traz o manual em português.