Desde a juventude, ele se acostumou a passar duas horas por dia praticando meditação zen diante de uma parede branca.
Em 2000, pediu aos conselheiros da Apple que a empresa comprasse para ele um jato Gulfstream V, de US$ 40 milhões. Não só ganhou o presente como a companhia passou a pagar pela manutenção.
Na sede da Apple, ele só estacionava na vaga para portadores de necessidades especiais. Um dia, seu cofundador Steve Wozniak ligou para a polícia denunciando a irregularidade. Mas se identificou como outro funcionário, Andy Hertzfeld, que ficou morrendo de medo de perder o emprego.
Ele adorava carros alemães. Começou comprando Porshes, depois ele mudou para a Mercedes. Sempre arrancava as placas dos veículos.
Com frequência, era visto comprando vegetais orgânicos no Whole Foods Market, de Palo Alto. Costumava andar descalço.
Era tão obcecado por Bob Dylan que saía com a cantora Joan Baez só porque ela tinha sido namorada de seu ídolo musical.
Nos anos 80, quem cozinhava para o empresário era um casal de estudantes da Universidade da Califórnia em Berkeley, que morava com ele de favor.
Em 1982, Steve comprou um apartamento em Nova York. Depois de 21 anos reformando o lugar sem nunca viver ali, vendeu para o vocalista do U2, Bono Vox.
Ele se mudou em 1984 para a mansão Jackling House. Não comprou mobília, a não ser uma moto BMW e um piano de cauda Bosendorfer. Não sabia tocar o instrumento, mas admirava seu design.
Por muito tempo, não teve cama. Seu quarto tinha apenas uma luminária da Tiffany e painéis do fotógrafo Ansel Adams.
Usava com as mulheres o mesmo charme das apresentações de produtos. Mas não conseguiu convencer a atriz Bo Derek a trocar o PC pelo Mac. Ele a visitou pessoalmente em 1985, mas ela não se impressionou. Jobs reclamou muito com uma amiga, que fez piada: “Olha, ela é casada. Além disso, não conheço mulher alguma que gostaria de se chamar Bo Jobs”.
Passou semanas debatendo o modelo ideal de máquina de lavar e secadora para a família. No final, optou, mais uma vez, por marcas alemãs.