Por que os automóveis com carburador precisam esquentar e os que usam injeção eletrônica não?
Antes de seguir para o motor, o combustível é misturado com ar, formando o aerossol que põe o carro em movimento. Num veículo com carburador, o ar frio atrapalha a vaporização e acaba entrando pouco combustível na mistura. “Aí o motor perde potência e engasga”, explica o engenheiro mecânico Francisco Nigro, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), em São Paulo. A situação melhora depois de alguns minutos, quando o motor esquenta o ar que entra no carburador. Na injeção eletrônica, o problema não existe. Ela percebe quando o ar está frio e regula a mistura automaticamente. Mais eficiente, o sistema equipa todos os carros que saem da fábrica atualmente no Brasil.
Carburador não percebe o frio
A injeção eletrônica detecta a temperatura do ar para não deixar o carro perder potência.
Carburador
1. O ar frio entra no carburador e se junta ao combustível. A mistura, então, é vaporizada, formando um aerossol.
2. Devido à baixa temperatura, formam-se gotículas de combustível. Com ar demais, a mistura vai para o motor e o carro não funciona direito.
Injeção eletrônica
1. A injeção eletrônica possui um sensor que detecta a temperatura do ar.
2. Se o ar está frio, o sistema manda injetar mais combustível para que a mistura final não perca qualidade.