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Castigo físico não educa

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h54 - Publicado em 6 abr 2012, 22h00

Textos Arthur Albolea

Se depender da opinião pública, a “Lei da Palmada” – que pretende proibir todo tipo de violência física contra crianças – nem sairá do papel. O texto ainda aguarda aprovação no Congresso, mas as pesquisas já indicam que, embora sua missão seja proteger os pequenos, a lei não conta com apoio popular. Um desses levantamentos, divulgado pelo Instituto Datafolha em julho de 2010, mostra que 54% não querem que ela seja aprovada. Em outras palavras: mais da metade dos brasileiros reivindicam o direito de continuar batendo em seus filhos de vez em quando.

A maior parte dos educadores é contra qualquer tipo de castigo físico. Eles garantem que é perfeitamente possível educar sem bater, e que a violência só traz prejuízos às crianças. Não faltam trabalhos acadêmicos comprovando essa tese. Um dos mais recentes, capitaneado por pesquisadores de 6 grandes universidades nos EUA, revelou que bebês que apanham com um ano de idade ficam mais agressivos quando chegam aos 2 anos. Já os que apanham aos 2 anos apresentam dificuldades de aprendizado quando completam 3.

Mas é preciso diferenciar agressões como chineladas, beliscões e surras que deixam marcas ou infligem dor daquilo que alguns definem como “palmada pedagógica”. Essa, segundo muitos especialistas, não oferece risco algum e pode até ter efeito positivo na educação infantil – desde que aplicada com moderação. “Uma criança de até 5 anos ainda não tem plena capacidade intelectual para entender conceitos abstratos”, disse a psicóloga Jonia Lacerda, do Instituto de Psiquiatria da USP, em entrevista à revista Veja. “Para essa criança, a linguagem corporal, muito mais direta e clara que a verbal, pode ser mais apropriada em algumas situações”.

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