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Como são as emboscadas aos americanos no Iraque?

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h47 - Publicado em 31 out 2008, 22h00

Texto Danilo Cezar Cabral

Blindados militares americanos atravessam uma rua estreita de uma cidade em ruínas. Os pedestres vão escasseando e de repente uma bomba enterrada é detonada, destruindo o primeiro veículo do comboio. Quando os soldados se dão conta, surgem insurgentes armados de todos os lados e eles ficam cercados. Essa emboscada pode estar acontecendo agora, em algum lugar do Iraque.

Da invasão de 2003 para cá, apesar da segurança ter melhorado, ainda ocorrem muitas emboscadas, onde os explosivos artesanais são as grandes estrelas (ver na tabela ao lado). Essa fragilidade é mais aparente em Mosul, 390 km ao norte de Bagdá. Insurgentes árabes sunitas transformaram a cidade curda em um centro de atentados antiamericanas. O sargento Tim Carter, baseado no local e sobrevivente de 6 emboscadas, diz: “É difícil diferenciar um insurgente de um civil. Um garoto pode cumprimentar você e dali a pouco lhe lançar uma granada”.

Nestas páginas, um cenário que explica por que os americanos querem o fim da guerra.

MULTIU

O RPG (granada disparada por foguete, na sigla em inglês) é um lançador de explosivos simples e com múltiplas aplicações. Usado para abater de veículos blindados a helicópteros de ataque.

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PRONTO E CORRO

Veículos são usados para formar barricadas ou fazer “delivery” de insurgentes. Ambulâncias são os favoritos: elas provocam hesitação nos soldados americanos, que perdem segundos preciosos.

CLÁSSICO VIÉTICO

O AK-47, herança da URSS, é o fuzil de assalto mais usado do planeta, hit entre guerrilhas e milícias por todo o mundo. Baixo custo e robustez são seus principais atributos.

LIGAÇÃO FATAL

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Uma das virtudes que a falta de recursos inspira é a criatividade: o explosivo dos insurgentes é acionado por um celular modificado, que “liga” direto para o detonador. A montagem da bomba pode ser feita com ferramentas comuns, encontradas em qualquer loja de eletrônicos.

CENÁRIO PERFEITO

Áreas urbanas são ideais para a preparação de uma emboscada: proporcionam espaços restritos e inúmeros locais onde os atacantes encontram esconderijo e proteção.

CONTRA-ATAQUE

Regra nº 1 para o veículo americano emboscado: manter-se em movimento. Se não for possível – como neste cenário, em que um Stryker ficou preso e um Humvee foi pelos ares –, a orientação é fugir a pé da “área de abate”, abrindo fogo contra os inimigos.

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PRESENTE-SURPRESA

O IED (sigla em inglês para aparato explosivo improvisado) é uma bomba caseira geralmente enterrada e usada para danificar veículos e obstruir caminhos. Apesar do improviso, tem um grande poder de destruição.

O iraque está bombando

Ano a ano, o número de soldados americanos mortos por algum tipo de bomba caseira iraquiana

Soldados mortos – 68

Ano – 2003

Soldados mortos – 198

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Ano – 2004

Soldados mortos – 407

Ano – 2005

Soldados mortos – 432

Ano – 2006

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Soldados mortos – 492

Ano – 2007

Soldados mortos – 125

Ano – 2008 *

* Até setembro

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