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Dormir até tarde no fim de semana faz você viver mais

Ainda não dá pra dizer que o sono perdido durante a semana é compensado na folga, mas cientistas provam que uma soneca longa no domingo pode salvar sua vida

Por Ingrid Luisa
24 Maio 2018, 19h25

Não, aquela velha história de compensar o sono perdido durante os dias úteis no fim de semana ainda não é verdade. Mas uma pesquisa realizada na Suécia, que estudou mais de 38 mil adultos, concluiu que dormir mais nos dias de folga pode salvar você de uma morte precoce.

Estamos calejados de ver estudos que examinam a relação entre sono e saúde, mas essa nova pesquisa se concentra na relação entre o sono dos dias de semana e o do fim de semana. E isso é algo que não é levado em consideração em muitas outras pesquisas: “Eu suspeitava que poderia haver alguma modificação se você incluísse também o fim de semana de sono ou o sono de folga”, diz Torbjörn Akerstedt, líder do estudo.

Os cientistas descobriram uma taxa de mortalidade 65% mais alta entre adultos (com menos de 65 anos) que dormem durante 5 horas (ou menos) nos 7 dias da semana, comparando com aqueles que dormem de 6 a 7 horas. O curioso vem justamente em relação ao sono no final de semana: pessoas que dormem pouco durante os dias úteis, mas que têm uma soneca longa nos dias de folga (no mínimo 8 horas) não tiveram aumento no risco de morte.

Esses dados seguem os registros de óbitos ao longo de 13 anos (1997 a 2010) – é importante observar que o comportamento do sono foi medido apenas uma vez, no início desse período. Fatores como sexo, índice de massa corporal, tabagismo e atividade física também foram levados em consideração na pesquisa – para os cientistas terem maior exatidão da influência do sono nas ocorrências.

Outro dado relevante diz que os dorminhocos que ficaram mais de 9 horas na cama por noite também tiveram uma taxa de mortalidade maior que a galera que dorme de 6 a 7 horas todas os dias. Os autores do estudo afirmam que isso ocorre porque mais tempo na cama está relacionado a outros problemas de saúde.

Stuart Peirson, especialista em sono da Universidade de Oxford, falou ao jornal The Guardian que os requisitos de sono variam de pessoa para pessoa, é um fator genético, mas afirmou que a “dívida de sono” precisa ser “paga”. E é uma boa ideia tentar tirar o atraso no sábado e no domingo.

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