Ésta chegando 2006?
Eu estou aqui morrendo de curiosidade sobre 2006. Como é que está aí, hein? Não vejo a hora de o ano virar.
Denis Russo Burgierman, diretor da redação
Esta carta aqui veio do passado. Estou escrevendo em 2005 e você, leitor do futuro, está lendo em 2006. Imagino você como aqueles personagens dos Jetsons, rodeado de robôs e coisas prateadas que voam. Não, não. Falando sério. Eu estou aqui morrendo de curiosidade sobre 2006. Como é que está aí, hein? Não vejo a hora de o ano virar.
É que 2005 está sendo bem duro. Trabalhamos feito loucos, mudamos tudo na Super, corremos sem parar, sem muitos recursos, nem muitos braços nem muito tempo. Mas olhe: não estou reclamando, não. Termino o ano cansado, é verdade, mas satisfeito da vida. Pelo jeito, a trabalheira valeu a pena.
Primeiro: a revista está vendendo pacas. Duas edições seguidas, a de setembro (com a capa sobre maçonaria) e a de outubro (que tratava de experiências de quase-morte), sumiram das bancas – e aproveito para me desculpar com os leitores que ficaram sem. Maçonaria foi a 4a edição mais vendida dos nossos 18 anos de história. É claro que bater recordes de venda é gostoso, sinal de que nosso trabalho está interessando às pessoas. Mas não é o suficiente. Nossa paixão não são os cifrões – é fazer jornalismo de qualidade.
Pois então. Recebemos os resultados de uma pesquisa muito séria que a Editora Abril faz todo ano, o Índice de Qualidade Editorial. Não podia ser melhor. Nunca a Super foi tão lida: em média, cada leitor devora 62,4% da revista – antes, o índice ficava perto dos 50% (veja abaixo). E nunca os leitores estiveram tão satisfeitos. Tivemos a nota mais alta de todos os tempos em pauta, design, enfoque e facilidade de entender. Na pontuação geral, conseguimos incríveis 75,8 pontos de qualidade editorial – a pesquisa já tinha sido feita 12 vezes e nunca tínhamos tirado mais que 69,4.
Enfim, estamos acabando o ano com a certeza de que o sangue, o suor e as lágrimas de 2005 não foram em vão. Prometo que entraremos em 2006 com a mesma gana, mas não tem como saber como vai ser. Diga aí você, leitor do futuro: 2006 é legal?