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EUA aprovam pílula que vai dedurar você para o médico

O remédio é equipado com um microssensor — que avisa o doutor por celular se a pessoa tomou seu remédio no horário e na quantidade que deveria

Por Guilherme Eler
14 nov 2017, 16h33

Médicos que costumam acompanhar de perto o tratamento de seus pacientes agora poderão contar com uma mãozinha da tecnologia. Para confirmar se suas orientações andam sendo seguidos à risca, eles precisarão apenas conferir as notificações do seu celular: o próprio comprimido acusa se foi ingerido — separando os bons pacientes daqueles que merecem um puxão de orelha na próxima consulta.

A pílula Abilify MyCite é uma criação da farmacêutica japonesa Otsuka, e costuma ser receitada para pacientes que sofrem de distúrbios como esquizofrenia, transtorno bipolar e depressão. Recentemente, o remédio foi aprovado pela Food and Drugs Administration, agência do governo norte-americano. É o primeiro caso de “pílula digital” regularizado até hoje.

No interior do comprimido há um microssensor do tamanho de um grão de areia, feito de silício, cobre e magnésio — substâncias que não são estranhas para o nosso organismo. O sensor consegue armazenar informações sobre o medicamento e reuni-las em aplicativos. Esses dados podem ser acessados por até quatro pessoas próximas e familiares — ou pelo doutor, se o paciente assim concordar.

Um impulso elétrico é enviado no instante em que o comprimido entra em contato com o ácido do estômago. Quem recebe primeiro o sinal é uma pulseira, presa ao braço do paciente. No intervalo de 30 minutos a até 2 horas depois, ela repassa por Bluetooth ao aplicativo aspectos como o horário e a concentração ingerida. Depois disso, o sensor é expelido pelo corpo naturalmente.

A ideia é interessante porque pode impedir que pacientes se esqueçam de tomar remédios de uso contínuo, ou que fazem tratamentos a longo prazo. Espera-se que novas “pílulas digitais” sejam aprovadas nos próximos anos, diminuindo os gastos das famílias com medicamentos e o número de internações por falta de tratamento adequado. Dados oficiais mostram que, nos EUA, as perdas nesse sentido chegam à casa dos US$ 100 bilhões todos os anos.

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