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Insetos ajudam a desvendar crimes misteriosos

Moscas, besouros e formigas formam o CSI animal

Por Cristine Gerk
Atualizado em 1 nov 2017, 17h40 - Publicado em 28 abr 2011, 22h00

Ao chegar a uma cena de crime, os peritos não se dirigem apenas ao cadáver — observam também os insetos presentes. “Eles ajudam a elucidar questões relacionadas à morte violenta, maus-tratos e sequestro”, explica a perita Janyra da Costa. A prática ainda não é comum no Brasil, mas já virou regra nos EUA e na Europa. Veja por quê.

Espécie – Polybia paulista
O que faz – Auxilia na identificação do local do crime. Se o cadáver apresentar rastros dessa vespa, é porque o crime ocorreu no habitat natural dela — regiões com inverno frio (temperaturas abaixo de 18ºC), como São Paulo, Minas Gerais ou Paraná.

Espécie – Solenopsis saevissima
O que faz – A formiga revela que a vítima sofreu maus-tratos antes da morte — pois sua presença indica más condições de higiene no local. É bastante útil em investigações de sequestro, pois costuma estar presente em lugares confinados ou buracos onde insetos maiores não conseguem circular.

Espécie – Chrysomya albiceps
O que faz – É útil nos casos em que o corpo já está em estágio avançado de decomposição. Os peritos capturam essa mosca no local do crime, e analisam o sistema digestivo dela. A presença de certos elementos, como chumbo ou esperma, indica que a vítima foi baleada ou sofreu violência sexual.

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Espécie – Dermestes maculatus
O que faz – O besouro ajuda a desvendar a causa da morte — se a vítima ingeriu alguma substância venenosa, por exemplo — e a identidade do cadáver, já que é possível encontrar DNA da vítima em seu sistema digestivo.

Espécie – Culex sp
O que faz – Quando a polícia invade um cativeiro, procura esse mosquito — que se alimenta de sangue humano e por isso pode conter uma amostra do DNA do sequestrador. O Culex também é usado quando há suspeita envolvendo drogas, pois revela se a vítima consumiu cocaína, heroína ou anfetamina.

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