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Longevidade – Morrer pra quê?

Nenhuma tecnologia conseguiu (ainda) nos tornar imortais. Mas está cheio de fonte da juventude sendo propagandeada por aí

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h48 - Publicado em 31 Maio 2012, 22h00

Vive mais quem…

Anda mais rápido
Quem anda a 1m/s (3,6 km/h) vive mais do que quem está na média do 0,8 m/s (2,9 km/h). A conclusão veio da análise, por pesquisadores da Universidade de Pittsburgh, de 9 estudos anteriores que comparavam a velocidade, o sexo, a idade, o peso e o histórico médico de quase 35 mil pessoas.

Teve infância triste
Se, de uma escala de 0 a 100, você classifica sua felicidade durante a infância em 75, você tem 21% mais risco de morrer a qualquer momento. Isso porque quem teve a infância feliz tende a praticar atividades perigosas, fumar e beber com mais frequência, concluiu um estudo norte-americano que acompanhou 1 215 voluntários a partir de 1922.

É poligâmico
Homens de países poligâmicos vivem cerca de 12% mais do que de países monogâmicos, concluiu a ecologista Virpi Lumma, da Universidade de Shef- field, Inglaterra, numa análise de dados da Organização Mundial da Saúde sobre 189 países. Uma explicação seria que cuidar de mais crianças e mulheres levaria ao aumento da longevidade masculina.

Ganha um Oscar ou um Nobel
Atores que levam a estatueta dourada vivem em média 4 anos mais do que os demais atores. De acordo com Donald Redelmeier, que estudou 1 649 astros indicados ou não ao Oscar, um vencedor do prêmio, em geral, controla melhor o estresse. Em 2007, outra pesquisa, da Universidade Warwick, no Reino Unido, analisou 524 indicados ao Nobel, de 1901 a 1950, e viu que os ganhadores também foram mais longe do que os apenas indicados – 2 anos a mais de vida.

 

 

Morre cedo quem…

Tem silicone
Mulheres de peito turbinado têm 3 vezes mais risco de cometer suicídio do que as de dotes naturais. A estatística apareceu em 3 estudos escandinavos, de pesquisadores finlandeses em 2003, dinamarqueses em 2004, e suecos em 2007. O último descobriu ainda que o risco aumenta depois de 10 anos da cirurgia, e que as siliconadas têm mais tendência a morrer por abuso de drogas e álcool também.

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É solteiro
Solteirões morrem de 8 a 17 anos antes dos casados, e solteironas, de 7 a 15 anos antes das casadas. Essa foi a conclusão da análise, feita pela Universidade de Louisville, EUA, de 95 estudos com um total de 500 milhões de pessoas. A razão, segundo os pesquisadores, é que casados têm mais apoio social. Mas há mais fatores – quem divide a cama com alguém, por exemplo, tem maior chance de chegar a tempo ao hospital durante um ataque cardíaco.

Vive entediado
Num estudo britânico, mais de 7 500 voluntários detalharam seu grau de tédio em 1988. Passados 20 anos, os pesquisadores analisaram os dados dos que tinham morrido e concluíram que os entediados têm 2,5 vezes mais risco de morrer do coração. O tédio levaria a comportamentos autodestrutivos, como abuso de bebidas e drogas.

Dá sorriso amarelo
Quem sorri forçado ou fecha a cara vive 7 anos a menos do que quem sorri com gosto, diz estudo da Universidade Estadual do Wayne, EUA, que avaliou 230 fotos. Por quê? Gente positiva seria mais estável e teria mais capacidades cognitivas e interpessoais.

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