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Magnetismo: Invisível e indispensável

O magnetismo é  essencial. Sem ele, o Universo não existiria.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h52 - Publicado em 31 jan 2000, 22h00

Carlos Dias

Ele está em toda parte, mas passa despercebido para quase todo mundo. Há quem cometa a heresia de duvidar de sua existência. Quase sempre invisível, ele manifesta sua força dos modos mais surpreendentes, desenhando direito por linhas tortas, como os raios na foto que ilustra esta página. O fato é que, sem ele, você não estaria aqui lendo esta reportagem. Sem ele, não haveria luz. Sem ele, em resumo, não haveria Universo. Onipotente e onipresente, ele está no meio de nós.

Não, não estamos falando de Deus. Todo esse poder chama-se magnetismo, ou, mais precisamente, eletromagnetismo, uma das quatro forças que regem a natureza – ao lado da gravidade e dos dois tipos de energia nuclear, a forte e a fraca. Todas as outras derivam delas. De um prosaico radinho de pilha à luz do Sol, tudo tem magnetismo.

Muito mais atraente do que aqueles simpáticos enfeites que grudam sozinhos nas geladeiras, o magnetismo está diretamente ligado à energia elétrica. O homem começou a aprender a domar essa força da natureza há pouco mais de 150 anos, com invenções que deram partida no motor da evolução tecnológica (veja o quadro). É por isso que, com um simples gesto, você acende uma lâmpada, faz um carro andar, grava informações no seu computador ou assiste a um programa de televisão. Dê graças ao magnetismo.

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O pai dos motores

O cientista inglês Michael Faraday (1791-1867) desmoralizou o ditado segundo o qual em casa de ferreiro os espetos são de pau. Filho de ferreiro e autodidata, ele usou justamente esse metal para fazer uma das mais importantes descobertas sobre o magnetismo. Em 1824, Faraday descobriu que um fio eletrificado girava sem parar quando era colocado ao redor de um ímã. Dessa forma, percebeu que a energia eletromagnética produzia movimento mecânico.

Ao construir um protótipo para demonstrar sua descoberta, estava criando, na prática, o primeiro motor elétrico. Sete anos depois, outra experiência sua demonstrou que o contrário também era verdadeiro: o movimento mecânico produz eletricidade – o que deu origem aos geradores, como uma hidrelétrica. Com essas duas invenções, estavam construídos os alicerces de uma formidável revolução tecnológica.

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