Margaret Mead, a notável antropóloga americana, sempre preferiu observar os povos primitivos para produzir seus trabalhos científicos. Que abrangeram pontos variados da cultura e da Psicologia, do comportamento sexual, do caráter, das mudanças culturais. Mas, mesmo com toda essa experiência, ela se espantou com o grau da objetividade do nativo de Nova Guné a quem ela interrogousobre o tabu do incesto. Margaret esperava um longo falatório sobre a ira, dos deuses, pesados castigos para a tribo ou para a pessoa incestuosa. Mas o nativo, de senso muito pratico, mirando o horizonte do alto do monte Arapesh, onde eles se encontravam, explicou placidamente: “Se você se casar com sua irmã, você não terá cunhado. Com quem você vai trabalhar? Com quem você vai caçar? Quem ajudará você?”