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Mutações – Super herois da vida real

As mutações genéticas não produzem só doenças: também trazem habilidades incríveis. E são essenciais para a evolução das espécies, inclusive da nossa

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h47 - Publicado em 1 fev 2013, 22h00

Clarissa Barreto

Mais altos, mais fortes, mais rápidos – e não raro mais esquisitos – os super-heróis da ficção não estão sozinhos. A SUPER reuniu mutantes de todo o mundo com as mais variadas habilidades. Como um americano que ganha a vida se torturando com espetos de metal porque não sente dor e uma mulher que sente sabores e cheiros quando ouve determinados sons. Seja como for, alguns dos X-Men que estão nas próximas páginas carregam uma boa dose de mistério em seu DNA. Embora a ciência já conheça alguns dos mecanismos que mexem com o delicado equilíbrio genético, ainda há muito a ser estudado – como um homem resiste a baixíssimas temperaturas ou consegue ficar sem comer nem beber água por dias a fio?

Desde a primeira célula a surgir no planeta até as que formam a Gisele Bündchen, o código genético de plantas e animais vem sofrendo modificações. E este é um dos fatores que nos faz evoluir – mas só o primeiro. A mutação e a seleção natural são os ingredientes necessários para que a evolução possa ocorrer. Essas mutações genéticas são um processo no qual são “oferecidas” à seleção natural novas variações de genes, diz Richard Dawkins, um dos mais importantes evolucionistas contemporâneos. “A seleção natural é um estágio não aleatório que impulsiona a evolução no sentido do aperfeiçoamento. A mutação, o primeiro estágio do processo, é a leatória no sentido de não ser direcionada ao aperfeiçoamento. Portanto, todo aperfeiçoamento é, antes de tudo, uma questão de sorte”, escreveu Dawkins.

Mais de azar do que de sorte, na verdade: as mutações costumam acontecer para o mal. Boa parte delas necessita de acompanhamento médico. Para Dawkins, essa possibilidade de mexer em time que está ganhando é sempre ruim, mesmo que algumas mutações deem bons resultados. Mas a melhor metáfora foi feita por Armand Leroi, professor de biologia evolucionista do Imperial College, em Londres, em entrevista a SUPER (veja na página 60).

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O especialista compara nossa estrutura à de um carro: complexa e cheia de componentes delicados. Se dermos uma marretada na lataria ou no motor – a mutação -, é muito provável que o carro não ande melhor nem fique mais bonito. Muito provável, mas não impossível, como você vai ver nas próximas páginas.

 

 

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